O Marítimo afirma ter sido surpreendido pela decisão do Governo Regional da Madeira de não autorizar público nos estádios, após indicação contrária ao clube da I Liga portuguesa de futebol.

“Até aqui, o que conhecíamos era o desafio que nos foi lançado pelo próprio Governo Regional, numa sessão em que participou o presidente do Marítimo, Carlos Pereira, e o secretário da tutela, Pedro Ramos, acompanhado da sua equipa, sendo que, posteriormente, deram sequência aos trabalhos os técnicos do Marítimo e da Saúde, definindo procedimentos e condições de segurança para avançar com a operação”, explicou o emblema insular, num comunicado no seu sítio oficial.

Os “leões do Almirante Reis” sublinharam a elaboração de um “plano minucioso” para que o regresso dos adeptos fosse feito em “segurança”, defendendo que a decisão do Governo Regional foi excessiva, dada à situação epidemiológica na Madeira.

“Ao longo das últimas semanas mobilizámos sinergias e traçámos um plano minucioso para que os adeptos pudessem regressar em segurança ao futebol num jogo com risco reduzido de transmissão, dada à situação epidemiológica que se vive atualmente na Madeira”, afirmou o clube maritimista, que afirma ter ido “além do exigido pelas entidades oficiais” em outros recintos desportivos do país.

Os “verde rubros” defendem que o Governo Regional “deve um pedido de desculpas” aos sócios do Marítimo pela “alteração”, após a disponibilização de bilhetes para o dérbi madeirense, que acontece no sábado, diante do Nacional.

“Estranhamente, e apesar de o nosso estádio ser de primeira categoria, permitir acessos diferenciados e garantir espaçamento suficiente para 749 espetadores, menos de 10% da lotação total (10.600), o Governo Regional não permitiu o regresso dos adeptos ao futebol na melhor sala de espetáculos da Região Autónoma da Madeira. A tutela deve, por isso, um pedido de desculpas aos sócios do Marítimo pela alteração por si provocada”, finaliza a nota.

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