A semana até começou da melhor maneira, com a celebração do 82.º aniversário do clube no domingo (após uma derrota em Vila do Conde frente ao Rio Ave), mas tem vindo a tornar-se um autêntico pesadelo para o Moreirense, que tem nesta altura cerca de 25 infetados entre jogadores, treinadores e restantes elementos da estrutura. Nesse sentido, numa informação avançada inicialmente pelo Record, a DGS ordenou o fecho das instalações do clube minhoto (Parque de Jogos Comendador Joaquim de Almeida Freitas), que já antes, por decisão do departamento médico em consonância com a administração da SAD, tinha suspendido os treinos da equipa.

Os primeiros testes positivos foram registados na antecâmara do último encontro para o Campeonato, com o Rio Ave. O guarda-redes Miguel Oliveira e o treinador principal Ricardo Soares tiveram testes positivos para a Covid-19 e ficaram de fora ainda na véspera do encontro, juntando-se depois os guarda-redes Kewin e Nuno Costa e o médio ofensivo Galego, todos impedidos de defrontar os vila-condenses no sábado após a realização dos últimos testes (o que fez com que Mateus Pasinato, habitual titular, fosse o único guarda-redes disponível para a partida).

Esta segunda-feira, o Moreirense repetiu todos os testes e foi o aparecimento de novos casos positivos que levou a que o departamento médico do clube suspendesse os treinos, algo acordado também com a administração da SAD e comunicado conforme está no protocolo à Liga, às autoridades locais e à DGS. O número de jogadores infetados já são pelo menos seis com tendência para aumentar. É por isso que, nesta fase, tudo aponta para que o encontro da próxima jornada, em casa frente ao P. Ferreira, seja adiado para uma data a definir. O defesa Matheus Silva já falhara também o triunfo em Moreira de Cónegos frente ao Marítimo após ter testado positivo, ao passo que o avançado Derik Lacerda, lesionado, teve conhecimento do teste positivo também no sábado.

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