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Nelson Oliveira, na cadeira da liderança do contrarrelógio que no Giro se tornou uma espécie de trono para Filippo Ganna, tirava a camisola quando foi focado pelas câmaras. Acabara de perder o primeiro tempo para o americano Will Barta, da CCC, num resultado que pareceu surpreender também o português. Apesar de haver ainda a dúvida sobre o triunfo do jovem corredor de 24 anos, tendo em conta a transposição da linha do auxiliar de Barta quando trocou de bicicleta na parte final da etapa, o tempo de referência tinha trocado mas nem por isso anulava o grande dia de mais um atleta nacional na Vuelta, depois do terceiro lugar de Rui Costa na sexta etapa. No final, Nelson Oliveira, o melhor contrarrelogista nacional, terminou no terceiro posto, sendo também superado por Primoz Roglic, que conseguiu superar todos os tempos e roubar a camisola vermelha a Richard Carapaz.

Em termos de classificação geral, o esloveno da Jumbo, vencedor da Vuelta em 2019 que já passou (e ganhou) pela Volta ao Algarve, passou a ter 39 segundos de avanço sobre o equatoriano da Ineos mas acabou por falhar aquilo que alguns já diziam ser um xeque-mate na decisão da Volta a Espanha. E ainda há Hugh Carthy, da EF Pro Cycling, que ganhou uma etapa nesta edição e continua na luta pela vitória com 47 segundos de atraso em relação à camisola vermelha. Enrique Mas, esse, afundou-se por completo a mais de três minutos da liderança.

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