Apenas no primeiro torneio disputado depois da categórica vitória em Roland Garros, onde igualou os 20 Grand Slams de Roger Federer, Rafael Nadal, número 2 do ranking mundial, encontrava mais um desafio com a história: isento da primeira ronda no Masters 1.000 de Paris, o espanhol enfrentava o compatriota espanhol Feliciano López na segunda eliminatória podendo alcançar a vitória 1.000.º no circuito ATP. Foi complicado, teve de seguir para terceiro set, mas o triunfo chegou. Estava feita (mais) história no ténis, com os parciais de 4-6, 7-6 e 6-4.

100.ª vitória, 13.º título, o melhor de sempre (na terra batida e não só): Nadal conquista Roland Garros e iguala recorde de Grand Slams

Num ano atípico que começou com a derrota na final da ATP Cup frente a Novak Djokovic e com a eliminação nos quartos do Open da Austrália diante de Dominic Thiem, o espanhol ganhou o torneio de Acapulco ainda antes da paragem por causa da pandemia, regressando meses depois com uma saída precoce nos quartos do Masters de Roma e o triunfo (mais um) em Roland Garros. Agora, Nadal tenta aquela que seria a primeira vitória de sempre no Paris Masters, um dos torneios mais afetados pelo atual contexto que reduziu de forma drástica o prize money de um milhão de euros, valor recebido por Novak Djokovic em 2019, para 225 mil euros.

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O número 2 mundial vai agora defrontar na terceira ronda do torneio francês o australiano Jordan Thompson, que surpreendeu o croata Borna Coric também em três sets. Em caso de triunfo, Nadal pode cruzar com mais um compatriota, neste caso Pablo Carreño Busta, que encontra o eslovaco Norbert Gombos.

Olhando para os números, Rafa Nadal tornou-se esta quarta-feira apenas o quarto jogador na história do ténis a chegar às 1.000 vitórias, depois de Jimmy Connors (1.274), Roger Federer (1.242 e a contar) e Ivan Lendl (1.068). Ainda assim, o espanhol lidera na percentagem de sucesso, 83,3%, mais do que qualquer outro jogador.