O presidente do PSD, Rui Rio, disse esta quarta-feira temer que o Orçamento do Estado para 2021 fique “ainda pior” depois da discussão na especialidade, devido a imposições “irrealistas” do PCP e reivindicações do BE.

Na abertura de um conjunto de sessões online sobre o Orçamento do Estado para 2021 organizadas pela distrital de Lisboa do PSD, Rui Rio voltou a apontar as razões que sustentaram o voto contra dos sociais-democratas na generalidade, e manifestou-se preocupado com o atual processo de especialidade orçamental.

“Não será o mesmo Orçamento do Estado na votação final global, vai ter alterações na especialidade, mas as alterações que vai ter temo que ainda possam ser para pior, porque estamos a falar de imposições do Partido Comunista e revindicações do Bloco de Esquerda”, alertou.

Rio fez questão de distinguir a posição do BE, que votou contra na generalidade e já só pode “reivindicar umas coisitas”, da do PCP – que se absteve -, considerando que os comunistas terão um “poder brutal” nesta fase de discussão da proposta do Governo.

“Esperemos que não imponha o impossível e que não tenhamos aqui uma crise brutal por força das reivindicações irrealistas do PCP”, afirmou.

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