Em comunicado, a APHORT reclama “equilíbrio e proporcionalidade” das medidas e pede ao Governo a prevalência do “bom senso”. A associação aceita as restrições aplicadas a eventos familiares, mas não compreende que o mesmo regime seja aplicado aos eventos corporativos, onde considera que não existem fatores de risco elevado.

“Os eventos corporativos são importantes para os hotéis e para as empresas que os realizam. A sua proibição é um custo adicional e desnecessário, não só para os empresários do turismo, mas também para as empresas de outros setores. Em muitos casos, esta proibição poderá mesmo traduzir-se no empurrão final para o encerramento de muitos hotéis”, explica António Condé Pinto, presidente executivo da APHORT.

A APHORT vai mais longe e sublinha que os critérios que estão a ser utilizados pelo Governo nesta questão são incompreensíveis. “Não entendemos o raciocínio que define, por exemplo, que uma iniciativa cultural, como a apresentação de um livro, possa ser realizada num hotel apenas para cinco pessoas, mas se for numa casa de espetáculos essa limitação já não se verifique. Ou que uma empresa seja impedida de fazer uma apresentação de um produto à sua equipa, enquanto que um partido político tem luz verde para fazer um reunião com os seus militantes”, avança António Condé Pinto.

“Pela sua experiência e pelas condições que proporcionam, os hotéis são dos locais mais bem preparados para acolher a receção de eventos corporativos com toda a higiene e segurança que, neste momento, são exigidas”, defende.

Perante este cenário, a APHORT reclama, junto do Governo, “a necessidade urgente de equilíbrio e de proporcionalidade nas medidas tomadas” e da “prevalência do bom senso”.

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