Com as vendas de eléctricos a crescer nos principais mercados, respectivamente EUA, China e Europa, e o Velho Continente a ter de somar igualmente os acumuladores com que equipa os híbridos plug-in, cujas baterias são cada vez maiores, a batalha entre os fabricantes de células está cada vez mais ao rubro. Daí que não seja de espantar que o volume de baterias vendidas em Setembro tenha atingido 15,7 GWh, mais 55% do que no ano anterior.

Durante anos foi a Panasonic a dominar o mercado, devido à parceria que tem com a Tesla, mas com o construtor norte-americano a começar a comprar igualmente à CATL para a sua fábrica na China, a liderança do fabricante japonês tem vindo a esvair-se. Ainda assim, os três primeiros do ranking, os sul-coreanos da LG Chem, os chineses da CATL e os japoneses da Panasonic, representam 69% do total de células vendidas, cerca de 10,8 GWh.

O líder em Setembro foi a LG Chem, com 3,8 GWh, seguida da CATL (3,6 GWh), Panasonic (3,4 GWh), SK Innovation (0,8 GWh), Samsung SDI (0,8 GWh), BYD (0,7 GWh), CALB (0,5 GWh), FinDreams (0,4 GWh), Envision AESC (0,4 GWh) e PEVE (0,2 GWh).

Se considerarmos as baterias fornecidas à indústria automóvel em 2020, de Janeiro a Setembro, o total rondou 80,8 GWh de capacidade, ligeiramente abaixo dos 81,9 GWh registados no mesmo período de 2019, confirmando que a procura de veículos eléctricos caiu muito menos do que os seus concorrentes com motores de combustão. A LG Chem continua à frente (19,9 GWh), seguida da CATL (19,1 GWh) e Panasonic (15,8 GWh). Aqui surge uma diferença considerável para o 4º do ranking, a Samsung SDI (5,0 GWh) e a BYD (4,5 GWh).

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