O Presidente da República assinalou este domingo o Dia Mundial em Memória das Vítimas da Estrada, lembrando os que perderam a vida e os que sobreviveram a acidentes, e pediu uma aposta na prevenção.

Através de uma nota publicada no portal da Presidência da República na Internet, Marcelo Rebelo de Sousa “associa-se à celebração dos 25 anos do Dia da Memória, criado pela Federação Europeia de Vítimas da Estrada, e aos 15 anos da sua oficialização enquanto dia mundial pelas Nações Unidas”.

“A todos os portugueses, pede o Presidente da República uma aposta na prevenção e um reforço de uma consciência cívica nacional que contribua para um ambiente rodoviário efetivamente responsável”, lê-se na mensagem.

Nesta nota, o chefe de Estado lembra, “com tristeza, todos aqueles que perderam a vida nas estradas e que, precocemente, deixaram a dor de uma perda insubstituível nos seus entes queridos”.

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“Mas, neste dia, devemos também homenagear todos os sobreviventes dos acidentes rodoviários, que, com grandes dificuldades, tentam ultrapassar as vicissitudes diárias e reconstruir as suas vidas”, acrescenta.

Marcelo Rebelo de Sousa escreve que “por todos eles”, os que morreram e os que sobreviveram, é de “imperativa relevância que se pondere sobre o impacto das ações individuais no coletivo nacional”.

De acordo com a Polícia de Segurança Pública (PSP), Portugal registou 6.880 vítimas mortais em resultado direto da sinistralidade rodoviária durante a última década e uma das principais causas dos acidentes foi o excesso de velocidade.

Dados da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) indicam que em 2010 houve 35.426 acidentes com vítima nas estradas portuguesas, dos quais resultaram 937 vítimas mortais, 2.475 feridos graves e 43.890 feridos ligeiros.

Segundo a ANSR, houve oscilações aos longos dos últimos anos, sobretudo no número de mortos registados nas estradas portuguesas, e em 2019 contabilizaram-se 35.704 acidentes com vítimas, que provocaram 626 vítimas mortais, 2.168 feridos graves e 43.183 feridos ligeiros.