7.600 casos, 131 mortos numa população com cerca de 11 milhões de habitantes. São estes os números que Cuba apresenta para confirmar que tem a epidemia controlada em território nacional. Depois de largos meses fechada ao turismo, a capital Havana reabriu o aeroporto no domingo, antes foram permitidos apenas voos humanitários ou de carga. Toda a gente que chegue a partir de agora ao aeroporto Internacional José Martí é sujeito a um teste PCR — que tem um custo de 30 dólares (cerca de 25 euros)— e deverá aguardar entre 24 a 48 horas no quarto de hotel ou na casa privada onde tenha reservado o alojamento em quarentena até receberem o resultado do teste.

Caso o resultado do teste à Covid-19 seja positivo o turista será encaminhado para uma zona de isolamento num hotel com cuidados médicos, sendo que caso se agrave o quadro do infetado será transferido para um hospital, escreve o El País.

Até aqui os turistas estavam autorizados a aterrar apenas em Varadero ou Cayo Santa María, zonas de praias muito turísticas no país, mas sem qualquer autorização para sair dessas zonas para outras regiões do arquipélago.

Durante a maior parte do tempo a capital, onde vivem mais de dois milhões de pessoas, continuou fechada para tentar evitar o início de uma segunda vaga. Todo o transporte público foi cancelado e esteve em vigor também um recolher obrigatório. Com a reabertura da capital e a chegada de turistas o objetivo é agora o de tentar evitar novos focos de contágio e disseminação da pandemia. Nas cadeias de hotéis que operam no país há equipas compostas por um médico, enfermeiro, um técnico de higiene e epidemiologia para prestar toda a assistência e assegurar que as medidas implementadas estão a ser cumpridas.

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