Quatro em cada dez pensões do regime geral da Segurança Social e da Caixa Geral de Aposentações — mais de 1,4 milhões de pensões por reforma, invalidez e sobrevivência, 43% de um total de 3,3 milhões — não vão ser atualizadas em 2021, culpa da ausência de crescimento económico e de inflação.

As contas foram feitas pelo Dinheiro Vivo, com base nos dados da Segurança Social constantes na proposta de Orçamento do Estado e nas informações da Caixa Geral de Aposentações publicadas na Pordata, e publicadas esta segunda-feira também no Diário de Notícias e no Jornal de Notícias.

Com o acordo fechado pelo Governo e PCP, no decorrer das negociações parlamentares para o Orçamento, todas as pensões até 658,2 euros vão contar já a partir de janeiro com um aumento extraordinário de dez euros. Isso vai fazer com que 1,9 milhões de pensões saiam beneficiadas — e que 1,4 se mantenham inalteradas, sem uma atualização regular resultante de crescimento e inflação.

Como o ministro das Finanças, João Leão, já tinha informado no final de outubro, este aumento vai custar 270 milhões de euros aos cofres do Estado.

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