O que há muito se esperava, finalmente, aconteceu. O índice S&P Dow Jones fez saber que a Tesla seria admitida ao clube das 500 empresas consideradas capazes de integrar a S&P 500, a partir de 21 de Dezembro. Como seria de prever, nem foi necessário aguardar pelo dia de admissão para ver o valor das acções dar um salto de 13%.

O contínuo aumento do valor dos títulos da Tesla que hoje, quase à hora de fecho, estava acima dos 500 dólares por acção, colocou a capitalização bolsista nos 474,08 mil milhões de dólares, o que faz dela a marca automóvel com maior valor em bolsa, cada vez com maior avanço, e uma das 10 empresas mais valiosas no S&P 500, quando entrar em Dezembro.

Se a situação financeira da Tesla é cada vez mais folgada, com a produção a subir – deverá aproximar-se das 500.000 unidades este ano –, o valor atribuído a Elon Musk, que tem mais de 20% das acções da Tesla, depende igualmente dos resultados da SpaceX, da Starlink e da Boring Company, que possui.

O valor de Musk subiu este ano 15 mil milhões de dólares, o que lhe atribui uma riqueza de 118 mil milhões de dólares, colocando-o em pé de igualdade com Bill Gates, da Microsoft, e atrás apenas de Bernard Arnault e família (da Louis Vuitton Moët Hennessy, com 139 mil milhões) e de Jeff Bezos (da Amazon, com 183 mil milhões).

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