A Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) indicou esta terça-feira que “a crise da covid-19 ameaçou a sobrevivência da indústria do transporte aéreo” e “os livros de história vão lembrar 2020 como o pior ano financeiro” para o setor.

Este “reduziu os seus custos em mil milhões de dólares, em média por dia, em 2020 e vai continuar a acumular perdas sem precedentes”, indicou a organização que reúne 290 companhias aéreas, por ocasião da sua assembleia-geral.

A IATA prevê perdas de 118,5 mil milhões de dólares (99.500 milhões de euros) para o setor em 2020, quando em junho apontava para prejuízos de 84,3 mil milhões de dólares (70 mil milhões de euros).

Para 2021, a IATA prevê 38,7 mil milhões de dólares de perdas, depois de em junho ter antecipado 15,8 mil milhões.

“Esta crise é devastadora e implacável”, declarou em comunicado o diretor-geral da IATA, Alexandre de Juniac, que deixa o cargo em 2021.

A IATA tem defendido que as fronteiras devem permanecer abertas sem medidas de quarentena e a generalização de testes de despistagem feitos quando os passageiros partem para evitar confinamentos à chegada, o que tem sido desmoralizador.

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