O primeiro-ministro António Costa repetiu que nunca teve conhecimento de uma suposta encenação para recuperar o material roubado em junho de 2017 dos paióis nacionais de Tancos. Nas oito respostas enviadas para o Tribunal de Santarém, a que o Observador teve acesso, o líder governamental insistiu que “desconhecia o quadro em que decorrera a recuperação do material furtado”.

É uma posição que reitera a transmitida por António Costa nas 100 respostas enviadas em fevereiro ao Tribunal Central de Instrução Criminal, após um pedido do juiz Carlos Alexandre. Tal como sublinhou há nove meses, o primeiro-ministro garante que também não soube da reação do então diretor da Polícia Judiciária Militar à decisão da Procuradoria-Geral da República, relativamente a entregar o caso à Polícia Judiciária.

Costa estranhou envolvimento da GNR de Loulé. Leia aqui as 100 respostas ao juiz Carlos Alexandre

As oito respostas de António Costa também sublinham que o primeiro-ministro não sabia de qualquer reunião no Ministério da Defesa já depois da recuperação do material, nem de quaisquer documentos sobre uma suposta encenação em Tancos.

Agora, como em fevereiro, insiste na lealdade do ministro da Defesa: “Não creio que o Professor Doutor Azeredo Lopes tivesse conhecimento e concordasse” com uma encenação para recuperar o material, defendeu.

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