Segundo a Administração Regional de Saúde do Norte confirmou ao Observador, até esta quarta-feira, os números de legionella associados à região Póvoa de Varzim, Vila do Conde e Matosinhos eram de 87 casos identificados, 11 doentes internados e 62 altas no total. O número de óbitos aumentou para 10, relativamente aos 9 comunicados no início da semana, sendo que dois foram registados no centro Hospitalar Póvoa/Vila do Conde e oito no Hospital Pedro Hispano, em Matosinhos.

Desde o início do surto, a 29 de outubro, o Centro Hospitalar da Póvoa de Varzim/Vila do Conde já recebeu 31 pessoas internadas, o Hospital Pedro Hispano, em Matosinhos, 48 e o Hospital de São João, no Porto, 10.

Legionella. Câmara de Matosinhos pede “esclarecimentos” à ARS do Norte. Nas últimas 24 horas, número de infetados manteve-se

Desde a semana passada que, por indicação das Autoridades de Saúde, uma das torres de refrigeração da fábrica de laticínios Longa Vida, em Matosinhos, se encontra desligada, tendo nas análises efetuadas na infraestrutura sido detetada a presença de legionella. Contudo, a empresa diz que “não recebeu informação sobre a correlação entre a presença desta bactéria” nas torres de refrigeração e a origem do surto que atingiu a região do Grande Porto, e garantiu que a deteção desta bactéria “não impacta a qualidade e a segurança dos produtos”.

O Ministério Público anunciou a abertura de um inquérito para investigar as causas do surto. O Observador questionou a ARS do Norte sobre os cuidados a ter pela população durante este período, mas até ao momento não recebeu qualquer esclarecimento sobre esta matéria.

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