O Presidente angolano autorizou um crédito adicional de 2.677 milhões de kwanzas (3,4 milhões de euros) para o pagamento de despesas do Sinse (Serviço de Informação e Segurança do Estado), refere um diploma publicado esta segunda-feira no Diário da República.

O documento acrescentou que o crédito “deve ser atribuído faseadamente, em função das necessidades de pagamento e após esgotadas todas as verbas atribuídas inicialmente”.

Num outro diploma com a mesma data, 26 de novembro, o Presidente João Lourenço, aprovou a implementação da Iniciativa de Suspensão do Serviço da Dívida (DSSI), lançada pelo G20, e autorizou a ministra das Finanças, Vera Daves de Sousa, a negociar, aprovar e assinar os termos e condições específicas de qualquer documentação relacionada com esta iniciativa.

Na semana passada, a ministra participou num evento ‘online’ “Investir em África”, realizado pela agência Bloomberg, indicando estarem ainda a ser negociados os termos do acordo do pagamento da dívida aos principais credores.

Em relação aos credores na China, beneficiámos da iniciativa DSSI com um dos credores nas mesmas condições que os outros bancos que fazem parte da iniciativa. Ao mesmo tempo estamos, também, a negociar com outros dois credores com quem temos parcerias comerciais. Uma negociação que nos dê um alívio fiscal e que nos permita gastar com outras despesas, muito necessárias como a saúde”, referiu.

De acordo com Vera Daves de Sousa, o desejável seria um alívio fiscal para os próximos três anos, começando a contar em 2020, estimando que desse negociação resultaria um alívio de poupança de quase 6 mil milhões de dólares (cinco mil milhões de euros) resultantes da negociação, o que se traduziria numa grande ajuda para alavancar a economia.

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