As corridas de São Silvestre de Lisboa e Porto vão ser disputadas de forma virtual, no último fim de semana de 2020, devido à pandemia provocada pelo novo coronavírus.

A organização da emblemática corrida da capital confirmou esta segunda-feira a organização do evento de forma virtual, “devido às restrições impostas pelas entidades competentes, motivadas pela pandemia Covid-19”.

Este ano, por ser virtual, permite a participação de pessoas dos quatro cantos do mundo! Independentemente do local onde residam, podem associar-se à corrida. Basta fazerem a inscrição e realizar a atividade num dos dias previstos, num percurso e horário à escolha”, explicou Hugo Miguel Sousa, diretor-geral da HMS Sports, que organiza a São Silvestre de Lisboa desde 2008.

As inscrições para a 13.ª São Silvestre de Lisboa, que em vez de percorrer as ruas de Lisboa pode ser corrida em qualquer ponto do mundo, em 26 e 27 de dezembro, custam nove euros, sendo que um euro reverte para a Rede de Emergência Alimentar.

Para os mesmos dias está prevista a São Silvestre do Porto, que vai seguir também o formato remoto depois de 26 edições presenciais, tendo um custo de 10 euros, com um euro a ser entregue à Legião da Boa Vontade, podendo ainda cada atleta oferecer um cabaz de alimentos na sua inscrição.

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Também virtuais vão ser duas das mais antigas corridas nacionais, que contam 62 edições realizadas, casos da portuense Volta a Paranhos, entre quarta-feira e 8 de dezembro, e do lisboeta Grande Prémio do Natal, entre 11 e 13 de dezembro.

Ainda em dúvida estão a São Silvestre da Amadora, que se realizou pela primeira vez em 1975, e a dos Olivais, em Lisboa, cuja origem remonta a 1988, habitualmente marcadas para as noites do último e penúltimo dias do ano, respetivamente.

As tradicionais corridas de São Silvestre reeditam a original, a de São Paulo, no Brasil, que foi corrida pela primeira vez em 1925 e teve a sua 96.ª edição adiada de 31 de dezembro de 2020 para 11 de julho de 2021, também devido à pandemia de Covid-19.