A Premier League chegou a acordo com o Governo britânico sobre os requisitos necessários para que os clubes ingleses possam contratar jogadores da União Europeia (UE) depois do ‘Brexit’, anunciou hoje a entidade que gere o futebol profissional.

Quando o Reino Unido deixar a UE, a 31 de dezembro, os jogadores comunitários que queiram jogar nas ligas profissionais inglesas vão ter que apresentar uma espécie de licença de trabalho, chamada ‘governing body endorsement’ (GBE), que terá como base um sistema de pontos.

A atribuição dos pontos aos jogadores está ligada a aspetos como terem sido internacional AA ou pelas camadas jovens das respetivas seleções, pela qualidade da equipa vendedora (e Liga em que atua), na classificação no campeonato e no progresso nas competições europeias, e no número de desafios disputados.

Os jogadores que tenham pontos suficientes obtêm diretamente a licença, enquanto os outros serão analisados ‘caso a caso’ por um painel de especialistas.

Mais, na Primeira Liga inglesa, o número de jogadores estrangeiros sub-21 que um clube pode contratar será limitado a três na janela de transferências de janeiro e a seis no mercado de verão.

Paralelamente, a contratação de jogadores estrangeiros menores de 18 anos vai ser proibida, com as medidas hoje anunciadas a entrarem em vigor já a partir do próximo mês de janeiro.

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