Os Estados Unidos anunciaram esta sexta-feira novas sanções contra 14 altos funcionários do Parlamento chinês, por causa do seu papel na aprovação de uma controversa lei de segurança nacional que “minou a autonomia de Hong Kong”.

Com estas novas sanções, os vice-presidentes da comissão parlamentar permanente e membros das suas famílias não poderão mais entrar nos Estados Unidos, anunciou num comunicado o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo. O Departamento de Tesouro dos EUA também congelou os ativos destes altos funcionários nos Estados Unidos e impediu o seu acesso ao sistema financeiro norte-americano.

Washington já tinha imposto idênticas sanções a 15 funcionários de Hong Kong, incluindo a líder regional, Carrie Lam, em resposta à adoção por Pequim de uma draconiana lei de segurança nacional vista como uma forma de Pequim recuperar o controle do território semi-autónomo de Hong Kong.

A comissão permanente do Parlamento chinês “votou unanimemente a favor da lei de segurança nacional usada repetidamente por Pequim para amordaçar qualquer dissidência e deter aqueles que protestam contra as suas políticas opressivas”, disse Mike Pompeo.

Hoje, o Departamento de Estado responsabiliza os responsáveis por esses atos flagrantes”, acrescentou o chefe da diplomacia norte-americana.

“As nossas medidas de hoje [segunda-feira] realçam que os Estados Unidos continuarão a trabalhar com os seus aliados e parceiros para fazer Pequim pagar pelas consequências das suas decisões, que minam a autonomia prometida a Hong Kong”, concluiu Pompeo.

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