Ao mesmo tempo que anunciaram a pré-encomenda de 64 milhões de doses individuais de vacinas contra a Covid-19, as autoridades da Coreia do Sul rejeitaram agir com “pressa” e adiantaram que vão observar atentamente o surgimento de efeitos secundários nos países que entretanto avançarem para os seus planos de vacinação.

“Uma vez que o surto na Coreia do Sul se tem mantido a um nível gerível, penso que o governo não terá de distribuir vacinas como os países europeus ou os EUA numa altura em que continua a haver preocupações quanto à eficácia e segurança [das vacinas]”, disse esta terça-feira Lee Hoan-jong, professor emérito da Universidade Nacional de Seúl e membro da taskforce de combate à Covid-19 naquele país asiático.

“Podemos assegurar um número de vacinas suficientes para dar a diferentes grupos depois de acompanharmos de perto os potenciais efeitos secundários que possam vir a ser descobertos dois ou três meses depois do início da vacinação noutros países”, disse o mesmo responsável.

Na fase inicial da pandemia, a Coreia do Sul chegou a ser o segundo país mais afetado pela Covid-19. Porém, numa altura em que o vírus se espalhou a outras partes do mundo e começou a ganhar proporções incontroláveis na Europa e no continente americano, na Coreia do Sul as autoridades foram eficazes no controlo daquela doença.

A Coreia do Sul é atualmente o 91º país em casos (38.755, com um aumento de 594 nas últimas 24 horas) e 89º em mortes (552, com mais 3 nas últimas 24 horas).

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR