O número de pessoas empregadas cresceu 1,0% na zona euro e 0,9% na UE no terceiro trimestre de 2020, face ao período anterior, os maiores aumentos em cadeia desde o início da série temporal, segundo o Eurostat.

Na zona euro, o crescimento em cadeia de 1,0% da taxa de emprego — a maior desde o início da série cronológica, em 1995 —, inverte dois trimestres seguidos de recuo (-0,3% e -3,0%). Na União Europeia (UE) a taxa de emprego também teve, entre julho e setembro, a maior subida de sempre em cadeia (0,9%) e interrompe a tendência de recuo (-0,2% no primeiro trimestre e -2,8% no segundo).

De acordo com o gabinete estatístico europeu, face ao mesmo trimestre de 2019, o emprego caiu 2,3% na zona euro e 2,0% na UE no terceiro trimestre de 2020 (após -3,1% e -2,9%, respetivamente, no entre abril e junho de 2020). Portugal registou, no terceiro trimestre, uma subida de 1,2% na taxa de emprego face ao anterior e um recuo de 2,6% na variação homóloga, ambos acima da média.

A Espanha (-5,0%), a Estónia (-4,7%) e a Roménia (-2,8%) apresentaram, no terceiro trimestre de 2020, os maiores recuos homólogos na taxa de emprego, enquanto Malta (2,4%), Luxemburgo (1,9%) e a Polónia (0,5%) reportaram as únicas subidas do indicador.

Face ao segundo trimestre de 2020, a Irlanda (3,3%), Espanha (3,1%) e Áustria (3,0%) registaram o crescimento mais forte e os maiores recuos foram observados na Lituânia (-1,9%), Roménia (-1,0%) e Bulgária (-0,5%).

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