O Ministério Público britânico acusou quatro pessoas entre os 21 e os 32 anos por terem vandalizado  a estátua de Edward Colston, um comerciante de Bristol que fez fortuna com o tráfico de escravos africanos para a América, em junho. Na altura, a 7 de junho, a estátua foi derrubada e lançada ao Rio Avon.

Estátua de comerciante de escravos derrubada em Inglaterra e atirada ao rio durante manifestação contra o racismo

Dias depois, no seu lugar, foi erguida a figura de Jen Reid em pé, no pedestal, com o punho fechado, por uma equipa de 10 pessoas, dirigida pelo artista contemporâneo britânico, Marc Quinn. Foi ainda colocado um cartaz com a inscrição “black lives still matter” (vidas negras ainda importam).

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Bristol. Estátua de Edward Colston substituída por escultura de manifestante do movimento Black Lives Matter

A estátua de Colston tinha sido atirada ao rio durante a marcha realizada em Bristol no âmbito dos protestos Black Lives Matter, a 7 de junho. Na altura ninguém foi detido, mas agora o Crown Prosecution Service (que em Portugal equivale ao Ministério Público) decidiu acusar Rhian Graham, de 29 anos, Milo Ponsford, 25, Jake Skuse, de 32, e Sage Willoughby, e 21, e notificá-los para comparecer no tribunal a 25 de janeiro avança a Sky News esta quarta-feira.

Depois de a estátua ter sido recuperada da água, percebeu-se que os danos rondavam as 3.750 libras (cerca de 3.095 euros).