Os surtos de Covid-19 detetados num lar do concelho de Évora e no hospital da cidade registaram os primeiros óbitos e o número de casos associados aumentou, disse esta quinta-feira o presidente do município.

Em declarações à agência Lusa, o presidente da Câmara de Évora, Carlos Pinto de Sá, indicou que os casos de Covid-19 do surto no Lar Quinta dos Apóstolos, propriedade da associação mutualista Legado do Caixeiro Alentejano, subiram de 14 para 15 e registou-se um óbito.

Pinto de Sá revelou que do surto nos serviços de Medicina 1 e Psiquiatria do Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE) estão confirmados 15 casos de infeção pelo SARS-CoV-2 e um óbito.

Questionado pela Lusa, o presidente da Câmara de Évora não soube precisar se as vítimas mortais destes surtos são utentes ou profissionais das instituições, nem o dia em que ocorreram os óbitos.

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Contactada pela Lusa, fonte do Gabinete de Comunicação e Marketing do HESE limitou-se a adiantar que o hospital tem 15 profissionais de saúde infetados pelo vírus da Covid-19, dos quais nove estão relacionados com o surto e os restantes são casos isolados. A mesma fonte avançou ainda que, na sequência deste surto, ficaram infetados cinco doentes que estavam internados.

Também em declarações à Lusa, fonte da Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo, citando dados facultados pela Autoridade Local de Saúde, indicou que se registou um óbito relacionado com o surto no HESE.

Sobre outras situações no concelho, o presidente da Câmara de Évora realçou que “não há alterações” quanto ao número de casos de Covid-19 associados aos surtos detetados em dois centros infantis da cidade, mantendo-se 62 infetados num colégio e 17 no outro.

Do surto nos Bombeiros de Évora, Pinto de Sá referiu que existem agora 15 casos de infeção, mais sete do que no balanço feito à Lusa no sábado pelo comandante da corporação, Rogério Santos.

O autarca assinalou ainda a existência de um surto de Covid-19 numa escola profissional, com um total de 25 infetados, considerando, contudo, que esta situação “parece estar estabilizada”, porque “há já alguns dias que não surgem novos casos”.