O Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, comandou esta sexta-feira a cerimónia de lançamento do segundo de cinco submarinos que o país sul-americano construirá em parceria com a França.

A cerimónia decorreu no complexo naval de Itaguaí, na zona oeste da cidade brasileira do Rio de Janeiro, onde ficam os estaleiros construídos pelo Brasil em cooperação com a França para o desenvolvimento daquele que é considerado o maior e mais ambicioso projeto de defesa do país sul-americano, com um custo total estimado em 6,7 mil milhões de euros.

Num breve discurso, Bolsonaro disse que a iniciativa contribui para uma pátria forte, acrescentando estar “convencido de que” esta “e outras iniciativas possibilitarão um grande futuro para o povo brasileiro”.

O “Humaitá”, lançado esta sexta-feira, é o segundo submarino construído dentro de um projeto de cooperação e transferência de tecnologia que o Brasil assinou com a França em 2008 e que prevê a construção de quatro submersíveis convencionais e um quinto com propulsão nuclear.

O submarino “Humaitá” tem capacidade para 35 tripulantes, 71,6 metros de comprimento, 6,2 metros de largura, apresenta um deslocamento de 1.870 toneladas e pode operar em profundidades até 300 metros, movido por quatro motores que utilizam óleo diesel e energia elétrica.

É parecido com o “Riachuelo”, primeiro submersível entregue pela parceria, que está em operação desde outubro do ano passado. As outras duas unidades com propulsão convencional, segundo previsões da Marinha brasileira, serão lançadas ao mar em 2022 e 2023.

A conclusão de todo o projeto está prevista em 2029, com o lançamento do primeiro submarino de propulsão nuclear do Brasil, que incluirá o país num clube exclusivo até agora formado apenas por China, Estados Unidos da América, França, Inglaterra, Rússia e Índia.

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