Louis Camilleri assumiu a liderança da Ferrari após da morte de Sergio Marchionne, em Julho de 2018, mas o CEO de 65 anos viu-se recentemente a braços com uma batalha contra a Covid-19. Foi hospitalizado e, enquanto já estava a recuperar em casa, decidiu abrir mão da sua posição no construtor de veículos desportivos.

Camilleri, que tinha assento na administração na casa do Cavallino Rampante desde 2015, afastou-se assim de forma algo repentina da Ferrari, alegando “motivos pessoais”. Após uns dias em busca da melhor solução, o construtor nomeou John Elkann como CEO interino.

De recordar que Elkann, membro da família Agnelli, é chairman da Fiat Chrysler Automobiles (FCA), posição que naturalmente irá manter, sobretudo numa fase em que a FCA está a concretizar a fusão com os franceses da PSA.

Além de abandonar o cargo de CEO da Ferrari, Camilleri deixou igualmente o cargo de chairman da Philip Morris International, conhecida empresa de tabaco e há muito patrocinadora da Ferrari na F1, através da Marlboro.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR