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Um Chelsea que ainda está em progresso, que balança e até Kai: Wolves vence equipa de Lampard com golos de Podence e Pedro Neto

Este artigo tem mais de 3 anos

Wolves esteve a perder, Podence empatou já depois da hora de jogo e Pedro Neto garantiu a vitória nos descontos (2-1). Kai Havertz continua a desiludir, Chelsea é ainda uma sombra do que pode ser.

Wolverhampton Wanderers v Chelsea - Premier League
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Pedro Neto marcou o golo da vitória do Wolves já durante o período dos descontos

Getty Images

Pedro Neto marcou o golo da vitória do Wolves já durante o período dos descontos

Getty Images

Os mais de 200 milhões investidos durante o mercado de verão tornaram o Chelsea uma das equipas a ter em conta na Premier League — pelo menos de forma teórica. À partida, sob a liderança de Frank Lampard, com a qualidade de Ziyech, Havertz e Werner e uma estrutura de plantel que parece finalmente recordar a solidez dos tempos de Mourinho, os blues foram colocados desde logo no lote de equipas que poderiam lutar pelo título inglês. A par do detentor Liverpool, do inevitável Manchester City, do sempre constante Leicester e do surpreendente Tottenham.

E o que é certo é que, a meio de dezembro e entre essas cinco possibilidades, só o Manchester City não está a corresponder. A equipa de Guardiola está no nono lugar, a mais de cinco pontos dos clubes que estão no topo da tabela; no sentido inverso, o Chelsea permanece bem perto do Liverpool, do Manchester City, do Leicester, do Tottenham e do wildcard Southampton, que é a grande surpresa da temporada. Ainda assim, parece que sempre que a equipa de Lampard escorrega, surgem diversas vozes a recordar que este Chelsea ainda não pode ser candidato ao título — e esta semana essa voz foi mesmo a do próprio treinador.

“Continuo a ler que temos a equipa mais forte da liga mas não consigo compreender”, disse Lampard depois da derrota contra o Everton, no fim de semana, que só não teve consequências maiores porque Liverpool e Tottenham também perderam pontos. “Há plantéis e equipas à nossa volta que conquistaram títulos nos últimos três ou quatro anos, que têm grandes jogadores espalhados pela equipa, que têm extremos com mais de 30 golos por ano, avançados com 20 ou 30 golos por anos e pessoal que já ganhou o Campeonato e a Liga dos Campeões. Nós não temos isso, claramente. Temos jogadores jovens, alguns que já ganharam títulos, mas temos jogadores na nossa equipa que são completamente novos na liga. Temos jogadores que nos últimos dois anos estavam no Championship ou emprestados. Somos um ‘work in progress'”, explicou o técnico do Chelsea.

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Ainda assim, Lampard não deixa de acreditar na equipa — principalmente nos jogadores que chegaram no verão e que ainda não conseguiram dar provas do que valem, do que custaram e do que podem oferecer ao clube londrino. O exemplo paradigmático disso mesmo é o alemão Kai Havertz, que custou 80 milhões de euros para deixar o Bayer Leverkusen, tinha muitos outros “tubarões” europeus no seu encalço mas ainda pouco ou nada fez ao serviço do Chelsea. O treinador, compreensivo, pede tempo.

“Nesta altura vão existir sempre críticas aos jogadores quando perdemos. É preciso ter paciência com Havertz, porque é um talento com qualidade de topo, que acabou de chegar. Devemos ter paciência, porque é um jovem jogador que chegou a toda a velocidade à Premier League. Pode jogar em qualquer posição da frente de ataque e tem jogado muitas vezes na direita”, disse o técnico sobre o médio de 21 anos.

Ora, esta terça-feira, o Chelsea visitava o Wolverhampton de Nuno Espírito Santo e tinha um novo desafio no tal work in progress de Lampard. Havertz foi titular, assim como Werner, Giroud e Pulisic, num onze muito ofensivo dos blues; do outro lado, começavam de início os portugueses Rui Patrício, Nélson Semedo, Rúben Neves, Podence, Pedro Neto e Fábio Silva, que continua a ter oportunidades face à ausência de Raúl Jiménez. A primeira parte terminou sem golos mas com três oportunidades: Werner assustou na grande área (15′), Neto obrigou Mendy à primeira intervenção no jogo (22′) e Zouma acertou na trave de cabeça (45′).

Nuno Espírito Santo mexeu logo ao intervalo, ao tirar Dendoncker para lançar o norte-americano Owen Otasowie, que aos 19 anos cumpriu a estreia na Premier League. O golo, porém, apareceu do lado do Chelsea: Giroud abriu o marcador, num lance onde Rui Patrício ainda tentou evitar o golo em cima da linha mas já não foi a tempo (49′). Fábio Silva saiu à hora de jogo para deixar entrar Adama Traoré — que se lesionou logo depois de entrar em campo mas ficou, em dificuldades, até ao apito final — e a segunda parte apontava tendencialmente para o domínio do Wolves, que acreditava que podia evitar a derrota. E o principal crente, como quase sempre esta temporada, era Daniel Podence.

O avançado português empatou a partida com um grande golo, a partir da esquerda, já dentro da grande área mas num ângulo muito complexo e já depois de enganar dois adversários (66′). Lampard ainda colocou Kovacic e Abraham em campo, Vitinha também entrou e o árbitro chegou a assinalar uma grande penalidade sobre Pedro Neto para voltar atrás na decisão depois de ver as imagens do VAR — mas o empate só seria desfeito já mesmo nos descontos. Neto, ao quinto minuto de descontos, aproveitou um contra-ataque letal depois de uma perda de bola do Chelsea para rematar cruzado, bater Mendy e garantir a vitória (90+5′).

O Wolves volta às vitórias na Premier League depois de duas derrotas seguidas e salta, graças aos heróis portugueses, para o nono lugar, colando-se ao Manchester United, ao Everton e ao West Ham. Apenas dois pontos acima está o Chelsea, que volta a ficar à mercê de ver os principais adversários vencerem e abrirem novamente a janela de diferença, para além de que leva agora três jogos seguidos sem conseguir ganhar para todas as competições.

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