A Bolt, empresa de TVDE (transporte individual e remunerado de passageiros em veículos descaracterizados), acabou de fechar um investimento de 150 milhões de euros com a empresa norte-americana D1 Capital Partners. É a maior ronda de investimento que a empresa já recebeu e vai servir para a Bolt “continuar a aumentar os seus serviços de transporte, micromobilidade e entrega de alimentos na Europa e em África”.

Concorrente da Uber e da FreeNow, a Bolt assegura que 2020 foi um ano positivo, apesar da pandemia de Covid-19, tendo-se assistido a um “grande crescimento”. A empresa com sede na Estónia avança que “quase” duplicou o número de clientes, tendo igualmente lançado novos serviços em várias cidades (um dos quais a Bolt Food, que passou a estar disponível em Lisboa).

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Os planos para 2021? “Fortalecer o compromisso” para a empresa ser “líder da indústria em segurança e qualidade da plataforma”, afirma Markus Villig, CEO e cofundador da Bolt. Em comunicado, a empresa garante que para o próximo ano vai “planear lançar soluções mais inovadoras, como a verificação da cara do condutor e a monitorização automática da viagem, através da utilização de sistemas que permitam prevenir potenciais incidentes”.

Para ajudar a alcançar os objetivos da empresa, a Bolt vai contar com o investimento da D1 Capital. O seu fundador, Dan Sundheim, está entusiasmado com a parceria com a Bolt, “uma vez que a empresa continua empenhada em construir uma plataforma de mobilidade líder de mercado na Europa e África”. E assinala o “trabalho incrível” que a Bolt desenvolveu “durante este ano tão desafiante”.

No início deste mês, a Bolt lançou uma trotinete elétrica de quarta geração “com o objetivo de se tornar no modelo mais seguro do mercado”. E a empresa planeia tornar-se o maior fornecedor de micromobilidade na Europa, querendo ter trotinetes elétricas em mais de 100 cidades.

A empresa de TVDE expandiu os serviços, em 2020, para mais de 200 cidades de 40 países e atingiu 50 milhões de utilizadores a nível mundial.