Menos competições, menos atletas. Um cenário que se tem verificado nos desportos coletivos na época de 2020/21, com uma quebra de 78,4% no número de federados. Isto porque a pandemia impediu a realização de provas, quer a nível masculino, quer a nível feminino.

Segundo os números avançados pelo Jornal de Notícias (JN), as modalidades de futebol, futsal, hóquei em patins, voleibol, basquetebol e andebol perderam um total de 172.991 mil atletas. Na época anterior eram 220.735 os jovens federados, número que caiu para 47.774 na atual.

O voleibol foi o desporto que mais desportistas perdeu, com uma quebra de 90% no setor masculino e de 82% no feminino. Já o hóquei em patins foi o que segurou mais jovens, tendo registado descidas de 59% e 57% nos homens e nas mulheres, respetivamente.

Especialistas alertam para o perigo das consequências a médio/longo prazo, que podem resultar num aumento do sedentarismo, tendo este um impacto na obesidade e diabetes. Por outro lado referem o desporto como uma vantagem ao nível da educação e saúde mental.

O decréscimo no número de atletas traz também um problema aos clubes, principalmente aos mais pequenos, que acabam por perder as receitas geradas através das mensalidades, pondo a sua sobrevivência em causa.

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