O Parlamento Europeu (PE) aprovou esta quarta-feira o Quadro Financeiro Plurianual para 2021-2027, que prevê um montante de 1,09 biliões de euros para os próximos sete anos, e a introdução de novos recursos próprios.
O acordo alcançado prevê um reforço de 15 mil milhões de euros relativamente à proposta feita pelos líderes dos 27 em julho, que serão, em grande parte, mobilizados através de multas impostas a empresas por violações em matéria de concorrência. O compromisso estabelece também um “roteiro” para a introdução de novos recursos próprios, tais como impostos sobre o digital e sobre as transações financeiras, o mais tardar até 2026.
Numa mensagem gravada e difundida através da rede social Twitter, o presidente do Parlamento Europeu, David Sassoli, qualificou o momento de “histórico”.
With today's vote, the @Europarl_EN has adopted a historic budget for a historic moment. This lays the foundations for a new beginning: a greener and fairer Europe.
Now is the time to have the political and ideological courage to carry out this radical transformation. pic.twitter.com/1KOX0w5LEu
— David Sassoli (@EP_President) December 16, 2020
“É um orçamento histórico para um momento histórico: conseguimos assegurar 15 mil milhões de euros adicionais, o Parlamento empenhou-se em alocar este dinheiro à saúde pública, à investigação, ao setor cultural, à política comum migratória e de asilo”, referiu Sassoli.
Com 548 votos a favor, 81 contra e 66 abstenções, o orçamento plurianual da União Europeia terá agora de ser aprovado pelo Conselho da União Europeia para poder entrar em vigor no dia 1 de janeiro.