O Parlamento Europeu (PE) aprovou esta quarta-feira o Quadro Financeiro Plurianual para 2021-2027, que prevê um montante de 1,09 biliões de euros para os próximos sete anos, e a introdução de novos recursos próprios.

O acordo alcançado prevê um reforço de 15 mil milhões de euros relativamente à proposta feita pelos líderes dos 27 em julho, que serão, em grande parte, mobilizados através de multas impostas a empresas por violações em matéria de concorrência. O compromisso estabelece também um “roteiro” para a introdução de novos recursos próprios, tais como impostos sobre o digital e sobre as transações financeiras, o mais tardar até 2026.

Numa mensagem gravada e difundida através da rede social Twitter, o presidente do Parlamento Europeu, David Sassoli, qualificou o momento de “histórico”.

“É um orçamento histórico para um momento histórico: conseguimos assegurar 15 mil milhões de euros adicionais, o Parlamento empenhou-se em alocar este dinheiro à saúde pública, à investigação, ao setor cultural, à política comum migratória e de asilo”, referiu Sassoli.

Com 548 votos a favor, 81 contra e 66 abstenções, o orçamento plurianual da União Europeia terá agora de ser aprovado pelo Conselho da União Europeia para poder entrar em vigor no dia 1 de janeiro.

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