A Universidade do Minho (UMinho) é a melhor instituição portuguesa e a 89.ª no mundo no “UI GreenMetric World University Rankings 2020”, que avalia a sustentabilidade ambiental de 912 universidades de 85 países, anunciou esta quarta-feira aquela academia.

Em comunicado, a UMinho acrescenta que Portugal está ainda representado no ranking pelo Instituto Politécnico de Viana do Castelo (172.º lugar), pela Universidade de Aveiro (190.º) e pelo ISCTE, Instituto Universitário de Lisboa (386.º).

O pódio do ranking inclui as universidades de Wageningen (Holanda), Oxford (Reino Unido) e Nottingham (Reino Unido).

Há três academias britânicas e três holandesas no top 10.

A UMinho é líder nacional desde 2017, quando se estreou na lista, e sobressai este ano nos indicadores de energia e alterações climáticas, resíduos, educação e investigação.

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“Os resultados demonstram que a sustentabilidade ambiental é uma marca identitária da UMinho, faz parte de um compromisso estratégico de liderança nesta área, e que se pretende construir uma comunidade mais saudável, vibrante e participativa, com vista a um futuro melhor”, acrescenta o comunicado.

Diz ainda que os resultados revelam também “o esforço da instituição em prol do desenvolvimento sustentável, através do ensino, investigação e transferência de conhecimento, bem como nas suas práticas internas, políticas e procedimentos”.

Citado no comunicado, o reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro, refere que as instituições de ensino superior têm “uma responsabilidade adicional” na sustentabilidade, considerada a principal solução para os desafios globais, segundo entidades como as Nações Unidas, o Fórum Económico Mundial e o Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável.

A UMinho foi a primeira universidade europeia a alinhar nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e a primeira do país a iniciar o relato público dos indicadores de sustentabilidade (em 2010), bem como a ser incluída na rede International Sustainable Campus Network, tendo ainda aderido à iniciativa United Nations Global Compact”, lê-se ainda no comunicado.

Sublinha que aquela academia é um “elemento catalisador” da sua região, gerando impacto económico positivo anual acima de 200 milhões de euros, a que estão associados mais de 5.000 postos de trabalho.

A estratégia “é reforçada pelo plano de desenvolvimento integrado dos campi, pelo financiamento para projetos de I&D sobre sustentabilidade, pelo volume de publicações científicas, eventos e unidades curriculares sobre o tema, bem como pela valorização dos resíduos produzidos, pelo uso de mobiliário exterior inovador, pela redução de gastos de energia e, entre outros aspetos, pela parceria na candidatura de Guimarães a Capital Verde Europeia, envolvendo-se no território, aplicando investigação e integrando os vários saberes”.