O objectivo inicial da Nissan passava por, à semelhança do que acontece com o Leaf, fabricar as unidades destinadas à Europa do futuro Ariya no Reino Unido. Porém, a indefinição em torno das negociações entre os britânicos e a União Europeia (UE), relativamente ao acordo comercial pós-Brexit, levou o construtor japonês a não realizar na sua fábrica de Sunderland os investimentos necessários que lhe permitiriam aí produzir o novo SUV eléctrico.

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Todas as fábricas com grande volume de produção localizadas no Reino Unido, que dependem dos mercados da UE para escoar os seus veículos, correm o risco de perder grande parte da sua competitividade, caso os seus modelos tenham de suportar 10% de impostos à entrada dos países da União.

Isto levou a Nissan a, na dúvida, optar por incrementar a fabricação do Ariya no Japão, de onde já iriam sair as unidades do SUV a bateria para os mercados asiáticos e para os EUA, de modo a exportar igualmente para a Europa. De caminho, o construtor japonês não só vê as taxas de entrada na UE caírem para 7,5%, como estas irão ainda desaparecer em 2026, fruto dos acordos em vigor.

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