Vários senadores republicanos já tinham levantado a hipótese, mas de acordo com o New York Times, o assunto foi equacionado mesmo durante uma reunião na Casa Branca. Entre os presentes estava Sidney Powell, a antiga procuradora da Carolina do Norte que saiu da campanha para se dedicar exclusivamente a contestar as eleições [e um dos argumentos usados foi a contratação de máquinas de votação à empresa Dominion, com software criado pela Venezuela de Hugo Chávez alegando que tinha sido desenhado para criar resultados fraudulentos]. Trump já se manifestou no Twitter dizendo que se trata de fakenews.

Durante o encontro, esta sexta-feira, Trump questionou os presentes sobre a hipótese levantada pelo tenente-general Michael T. Flynn, ex-assessor de segurança nacional (e a quem Trump concedeu recentemente um indulto) no canal Newsmax na quinta-feira. Segundo Flynn, Trump devia declarar a lei marcial, colocar militares nas ruas e obrigar à “repetição” das eleições.

Segundo os relatos de presentes na reunião, a sugestão terá desagradado a parte dos conselheiros, tendo o encontro evoluído para uma troca de argumentos mais acessa — e com alguns gritos à mistura —, mas espelha uma vez mais a ideia de que Trump ainda não está convencido da derrota obtida nas urnas.

Depois dos meios de comunicação norte-americanos terem relatado o que aconteceu na reunião de sexta-feira na Casa Branca, Trump já reagiu, como é habitual, através do Twitter afirmando que se trata de “fake news”.

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A última vez que o governo federal impôs a lei marcial foi em 1941, no Havai, depois do ataque a Pearl Harbor.