A Assembleia Municipal do Funchal chumbou esta segunda-feira o orçamento da Câmara Municipal para 2021 no valor de 104 milhões de euros mas viabilizou a proposta do Plano de Investimentos de 30 milhões de euros.

As propostas tiveram os votos favoráveis da Coligação Confiança [PS,BE, Nós, Cidadãos e PDR], da CDU, do PTP e do deputado independente Orlando Fernandes e o chumbo do PSD, CDS e do deputado independente Roberto Vieira.

“É lamentável a irresponsabilidade desta coligação PSD/CDS que tenha mais uma vez chumbado um orçamento que refletia um conjunto de medidas de apoio social, educativo, da habitação e de investimentos para 2021 num tempo marcado por distorções da pandemia só por motivos eleitoralistas”, comentou o presidente da autarquia Miguel Gouveia, eleito pela Coligação Confiança (PS, BE, Nós, Cidadãos e PDR).

Sem dotação orçamental, diz Miguel Gouveia, “é impossível a Câmara viabilizar o seu Plano de Investimentos. É muito preocupante esta maioria hostil e de terra queimada”.

O PSD acusa a Câmara de dirigir uma cidade “sem obras, sem investimentos e sem oportunidades” e o CDS acusa a edilidade de “não ter uma visão de futuro para o Funchal”.

O concelho do Funchal é o mais importante e mais populoso da Região Autónoma da Madeira (111.892 habitantes — Censos 2011), sendo composto pelas freguesias de Santa Luzia, São Pedro, Sé, Santa Maria Maior, Imaculado Coração de Maria, São Gonçalo, Monte, Santo António, São Roque e São Martinho.

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