O corpo de um homem foi esta segunda-feira encontrado na margem do rio Guadiana em território espanhol, suspeitando as autoridades portuguesas de que se trata do pescador moldavo desaparecido em 13 de dezembro, em Castro Marim, foi esta segunda-feira anunciado.

De acordo com a Autoridade Marítima Nacional (AMN), o corpo foi encontrado esta tarde por elementos da Polícia Marítima (PM), durante uma patrulha, encontrando-se o mesmo “em terra, a cerca de um quilómetro a norte da Ponte Internacional do Guadiana, mas em território espanhol”.

Em comunicado, a AMN indicou que os primeiros indícios apontam para que o corpo seja do pescador moldavo que desapareceu no dia 13 de dezembro, ao largo do rio Guadiana, junto à Foz de Odeleite, no concelho de Castro Marim, no distrito de Faro.

Segundo a AMN, as autoridades espanholas foram “contactadas de imediato para tomarem conta da ocorrência e transportar o corpo para ser autopsiado, dado o mesmo se encontrar em território espanhol.

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No dia do desaparecimento, o capitão do porto de Vila Real de Santo António disse à agência Lusa que as causas do desaparecimento do homem nas águas do rio, junto à localidade de Foz de Odeleite, ribeira que desagua no Guadiana, “ainda não tinham sido apuradas”.

Segundo Rui Vasconcelos de Andrade, o alerta foi dado por outros dois homens que o acompanhavam “a passar o dia na zona” e a “fazer pesca lúdica”.

“O que sabemos é que um deles acabou na água e os outros deram o alerta”, acrescentou, na altura, frisando que as autoridades estavam a investigar as circunstâncias em que o homem entrou na água e deixou de ser visto.

Nos dias seguintes ao desaparecimento, estiveram envolvidas nas operações de busca várias equipas e meios portugueses e espanhóis, uma vez que o rio Guadiana é internacional.