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O dia do Wolves valeu pelo golo de Fábio Silva e pelo vídeo de Jiménez – o resto em Burnley foi para esquecer

Este artigo tem mais de 3 anos

Mexicano fez vídeo de agradecimento e prometeu trabalhar para voltar rápido. Vai demorar mas Wolves precisa. E derrota em Burnley apesar do primeiro golo de Fábio Silva na Premier mostrou isso (1-2).

Fábio Silva sofreu e marcou uma grande penalidade que reduziu desvantagem do Wolverhampton, naquele que foi o primeiro golo na Premier League
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Fábio Silva sofreu e marcou uma grande penalidade que reduziu desvantagem do Wolverhampton, naquele que foi o primeiro golo na Premier League

Fábio Silva sofreu e marcou uma grande penalidade que reduziu desvantagem do Wolverhampton, naquele que foi o primeiro golo na Premier League

“Olá! Família, amigos, toda a gente, todos os fãs. Obrigado por todas as expressões de carinho que me têm enviado, estamos muito contentes apesar de serem tempos difíceis mas estamos a trabalhar e a seguir em frente com toda a recuperação para voltar o mais rápido possível”, diz Jiménez. “Obrigado a todos que nos escreveram e que nos apoiaram enquanto família mas sobretudo obrigado pela família linda que construímos no Wolves, todas as mulheres e todas as famílias que vieram cá para estar connosco, obrigado por tudo”, acrescenta a mulher do avançado mexicano, Daniela Basso, com a filha Arya de seis meses ao colo. Em dia de jogo, a mensagem deixada nas redes sociais pelo internacional que recupera de uma fratura no crânio, e que pela primeira vez mostrou as marcas da cirurgia que teve de fazer na cabeça, foi uma vitória. E não foi a única, antes do apito inicial.

“Estou muito satisfeito, é algo que faz todo o sentido. Penso que todas as pessoas envolvidas no jogo já perceberam que quando acontece algo tão traumático e sério, os médicos têm de seguir os protocolos certos. Para mim, fazer mais uma substituição faz todo o sentido e apoio a decisão”, comentou Nuno Espírito Santo, treinador português do Wolverhampton, a propósito da decisão da Premier League em dar mais uma substituição a cada equipa em caso de suspeita ou diagnóstico de concussão num jogador, permitindo em paralelo que o jogador possa sofrer outra durante o jogo caso fique em campo e retirando pressão à equipa médica na hora de atuar. De resto, a reunião voltou a ser polémica com a votação contra o aumento de três para cinco substituições por jogo mas o caso de Raúl Jiménez, como tantos outros semelhantes ainda que sem a mesma gravidade, estava bem presente.

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Presente no futebol, presente na Premier League, presente no Wolverhampton. Porque agora que o principal susto já passou e o mexicano vai iniciar a longa recuperação para voltar aos relvados, a equipa mais portuguesa da Liga inglesa tem ainda mais alguns compromissos sem contar com um avançado puro com as características de Raúl Jiménez a não ser Fábio Silva (que, idade e experiência à parte, tem outras valias diferentes do antigo jogador do Benfica). Hulk, que entretanto deixou de ser opção pelas novas regras aplicadas pelo Brexit, foi um dos primeiros nomes a ser falado mas existe uma lista de possibilidades levantada nos últimos dias onde entram Salomón Rondón (Dalian Pro, China) ou Divock Origi (Liverpool). “A janela de transferências é uma oportunidade para todos os clubes ajustarem os seus plantéis. Podem chegar ou sair jogadores. Não estou satisfeito com o equilíbrio do plantel, porque, infelizmente, surgiu uma situação complicada com um dos nossos jogadores mais importantes. Temos de reajustar o plantel”, admitiu o treinador sobre essa necessidade.

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Até lá, não tem outro caminho a não ser “caçar” de outra forma como aconteceu na receção ao Chelsea, com um triunfo por 2-1 que quebrou a série de dois jogos seguidos a perder e sem marcar com golos de Podence e Pedro Neto. “Agora vamos ter um novo jogo, será um novo desafio depois do que conseguimos fazer no último jogo. Tudo é um processo, a ideia passa sempre por melhorar. O jogo será completamente diferente e temos de fazer com que as coisas aconteçam, não com palavras mas com ações”, projetou em relação ao encontro fora com o Burnley, uma equipa a quem deixou bastantes elogios incluindo, ou sobretudo, ao seu técnico, Sean Dyche.

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Com seis portugueses de início, voltando ao esquema de três defesas com Patrício na baliza, Nelson Semedo a fazer o corredor direito, João Moutinho e Rúben Neves ao meio e a dupla Podence-Pedro Neto na frente, o Wolves até teve uma entrada onde foi conseguindo controlar o meio-campo lançando Pedro Neto nas diagonais da direita para o centro que valeram dois remates perigosos mas deixou depois que o Burnley conseguisse impor o seu futebol mais físico. A partir daí, os visitados foram a única equipa em campo: já depois de uma grande defesa de Patrício num lance que começou com um passe direto de Nick Pope, Barnes inaugurou o marcador com um desvio ao segundo poste numa jogada que surgiu após um contra-ataque falhado do Wolverhampton (35′) e Brownhill fez passar a bola muito perto do poste de livre no minuto seguinte a um bom remate de Rúben Neves (39′).

[Clique nas imagens para ver os golos do Burnley-Wolverhampton em vídeo]

Nuno Espírito Santo só tinha uma hipótese para discutir o resultado no Turf Moor e que passava por colocar o jogo mais ao jeito da sua equipa, em velocidade, transições e com posse, e menos da forma como o Burnley gosta de atuar, em força, de forma direta e a explorar os lances aéreos. No entanto, e mais uma vez, não foi isso que sucedeu e, já depois de uma bola na trave de Brownhill num remate de meia distância, Chris Wood aumentou para 2-0 no seguimento de um livre em posição frontal com dois desvios de cabeça até ao desvio na pequena área (51′). Se a missão já era complicada, tornou-se quase impossível e, apesar de um bom cabeceamento que Pedro Neto ao lado após cruzamento de Adama Traoré (que entrou com Fábio Silva), até foi Rui Patrício a evitar mais uma vez que o Burnley conseguisse dar outra expressão ao resultado e à superioridade que tinha no jogo, antes de Fábio Silva conseguir ganhar uma grande penalidade e converter o castigo máximo a menos de dois minutos do final, naquele que foi o primeiro golo do avançado ex-FC Porto, o mais novo a marcar pelo Wolves na Premier League.

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