O Boavista acordou a reestruturação da dívida com a sociedade detentora do crédito do banco BPI, tendo reduzido 4,2 milhões de euros (ME) ao seu passivo, confirmou à Lusa fonte do clube da Primeira Liga de futebol.

Num acordo considerado histórico pelos axadrezados, a direção liderada por Vítor Murta conseguiu negociar a diminuição da despesa pendente de seis para 1,8 milhões de euros, dos quais 600 mil euros já foram liquidados, restando pagar 1,2 milhões de euros à sociedade em causa.

A reestruturação financeira do Boavista tem proporcionado o estabelecimento de acordos com vários credores, entre os quais a Somague, que retirou em janeiro o pedido de insolvência do clube e acordou baixar a dívida reclamada de 55 para 19 milhões de euros.

A empresa de construção e obras públicas pediu a insolvência do Boavista em 2017, no Tribunal de Comércio de Vila Nova de Gaia, argumentando que o clube tinha falhado os prazos de pagamento da dívida contraída devido à construção do Estádio do Bessa.

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O acordo de reestruturação da dívida à Somague prevê o pagamento faseado a partir de 2020 e durante 10 anos, sendo que algumas dessas prestações já foram liquidadas.

A SAD axadrezada beneficia desde 2018 de um Processo Especial de Revitalização (PER), que veio substituir o Sistema de Recuperação de Empresas por Via Extrajudicial (SIREVE), ao qual aderiu há seis anos para regularizar as dívidas a vários credores.

O Boavista, na 15.º posição, com os mesmos nove pontos de Gil Vicente e Tondela, recebe o Sporting de Braga, quarto colocado, com 21, na segunda-feira, às 21h00, no Estádio do Bessa, no Porto, num encontro da 11.ª jornada da Primeira Liga.