O orçamento da campanha eleitoral à Presidência da República do líder do Chega ascende a 160 mil euros, segundo documento oficial a que a Lusa teve acesso, mais do triplo do anunciado pela sua adversária Ana Gomes.

O atual chefe de Estado e recandidato, Marcelo Rebelo de Sousa, revelou que pretende gastar somente 25 mil euros, metade dos 50 mil euros previstos pela diplomata e ex-eurodeputada do PS.

Já a estrutura do deputado único do partido da extrema-direita parlamentar prevê gastar 25 mil euros só na “conceção da campanha, agências de comunicação e estudos de mercado” e valor semelhante em “propaganda, comunicação impressa e digital”.

“Estruturas, cartazes e telas” são um item que vai implicar custos de 50 mil euros, enquanto 20.000 euros são destinados a “comícios e espetáculos”, prevendo-se ainda mais 20.000 euros para “brindes e outras ofertas”.

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Ainda segundo o documento, as maiores fontes de financiamento da campanha de Ventura são “contribuição de partidos políticos (25 mil euros), “angariação de fundos” (25 mil euros) e “donativos” (100 mil euros), mas o documento não identifica nomes ou entidades.

Há ainda a previsão de “donativos em espécie” (cinco mil euros) e outro tanto em “cedência de bens a título de empréstimo”.

As eleições presidenciais realizam-se em 24 de janeiro de 2021, terminando quinta-feira o prazo para a entrega de assinaturas de cidadãos eleitores e formalização das candidaturas junto do Tribunal Constitucional.