Mudam-se os tempos e mudam-se os modelos. O e-Golf, o eléctrico que serviu a Volkswagen no início da sua transição rumo à electrificação, foi finalmente descontinuado. No seu lugar surge o ID.3, a nova aposta da marca mas já concebido sobre uma plataforma específica para veículos a bateria e produzido em fábricas dedicadas a esta nova tecnologia.

Desde que apareceu em 2014, o e-Golf viu serem construídas 145.561 unidades, a maioria em Wolfsburg, a principal fábrica da VW, mas 50.401 unidades nasceram em Dresden, a popular e bela fábrica de vidro, assim denominada por quase todas as paredes recorrerem a este material. Localizada no meio de um parque na cidade alemã, esta fábrica é mais um cartão-de-visita.

Não há actividades poluentes em Dresden, de fundições de metal a prensagem de chapa, passando pela montagem de motores ou da carroçaria e, muito menos, pintura. Tal como acontecia com o e-Golf, o chassi do ID.3 é construído fora, no caso em Zwickau, de onde é enviado para a fábrica de vidro, já pintado.

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Aí é montado à vista dos clientes, que acompanham a fabricação do seu veículo, num programa que é comercializado pela VW e a que não faltam clientes. Depois de prontos, os e-Golf até aqui e os ID.3 a partir de agora, são arrumados num silo cilíndrico, também ele em vidro, de onde saem de comboio, rumo aos diferentes mercados.

Nas próximas semanas, a linha de Dresden vai ser alvo de pequenas alterações, para se adaptar do antigo eléctrico ao novo, para a partir do final de Janeiro arrancar com a produção do ID.3, modelo do qual a marca já entregou cerca de 28.000 unidades a clientes em toda a Europa.

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