Angola vai suspender as ligações aéreas, terrestres e marítimas com a África do Sul, Austrália, Nigéria e Reino Unido, a partir das 00h do dia 26 de dezembro de 2020 devido ao surgimento da nova variante do coronavírus SARS-CoV-2.

A decisão foi tornada pública esta sexta-feira através de um comunicado dos ministérios angolanos do Interior, das Relações Exteriores, da Saúde e dos Transportes.

“Convindo garantir a prevenção e o controlo das fronteiras nacionais, estão suspensas as ligações aéreas, terrestres e marítimas de passageiros provenientes da África do Sul, da Austrália, da Nigéria e do Reino Unido, a partir da meia-noite do dia 26 de dezembro de 2020”, informam.

O mesmo comunicado adianta que serão criadas as condições para a retoma das ligações tão logo a situação epidemiológica o permita e segundo o que for determinado pelas autoridades sanitárias competentes.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

As autoridades de saúde angolanas reportaram nas últimas 24 horas 70 novos casos de Covid-19 nas últimas 24 horas, dos quais 39 do sexo masculino e 31 feminino, com idades entre 1 e 71 anos.

Entre os novos infetados, 30 são do Moxico, 14 de Luanda, 13 da Lunda Norte, seis do Bié, quatro de Cabinda, dois da Huíla e um do Uíje.

Uma mulher de 71 anos morreu devido à doença e três pessoas recuperaram.

Angola totaliza 17.099 casos, dos quais 396 óbitos, 9.921 recuperados e 6.782 ativos.

A pandemia de Covid-19 provocou pelo menos 1.743.187 mortos resultantes de mais de 79,3 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Em África, há 61.432 mortos confirmados em quase 2,6 milhões de infetados em 55 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia no continente.

Entre os países lusófonos, Angola regista 396 óbitos e 17.099 casos, seguindo-se Moçambique (156 mortos e 18.108 casos), Cabo Verde (112 mortos e 11.696 casos), Guiné Equatorial (85 mortos e 5.236 casos), Guiné-Bissau (45 mortos e 2.446 casos) e São Tomé e Príncipe (17 mortos e 1.009 casos).