O surto da infeção provocada pelo SARS-CoV-2 no Lar Major Rato, em Alcains, que chegou a ter 112 pessoas infetadas, entre utentes e funcionários, foi considerado extinto, disse esta terça-feira o presidente do município de Castelo Branco.

Hoje é um dia feliz para todos nós, para a comunidade e para o Lar Major Rato. Hoje o lar está livre da Covid-19. O vírus entrou de uma forma catastrófica no lar e a dada altura quase todos os idosos estiveram infetados”, afirmou o presidente da Câmara de Castelo Branco, José Augusto Alves.

O autarca falava numa conferência de imprensa realizada nas instalações do próprio Lar Major Rato, onde estiveram também presentes a diretora clínica da Unidade Local de Saúde de Castelo Branco (ULSCB), Eugénia André, e o presidente da direção do lar, Armando Pereira. O responsável realçou a preocupação que o surto provocado pela infeção de SARS-CoV-2 causou naquela instituição particular de solidariedade social (IPSS), visto tratar-se de “um lar com grande dimensão e que constituía um problema para todos”.

O surto, detetado no Lar Major Rato no dia 28 de novembro, atingiu o pico infetando um total de 91 utentes e 21 funcionários, de um total de 106 utentes e 69 funcionários. Segundo a diretora clínica da ULSCB, Eugénia André, durante este período morreram 12 idosos do lar, sendo que 10 estavam infetados pela Covid-19 e dois eram negativos. A clínica explicou ainda que a maioria dos óbitos dizem respeito a idosos acamados e que tinham associadas outras patologias.

Eugénia André referiu que na área de intervenção da ULSCB — concelhos de Castelo Branco, Idanha-a-Nova, Oleiros, Penamacor, Proença-a-Nova, Sertã, Vila de Rei e Vila Velha de Ródão — existem 458 casos com resultado positivo de infeção pelo novo coronavírus. Do total de infetados na região, 216 registam-se em Castelo Branco, 70 em Idanha-a-Nova, 10 em Vila Velha de Ródão, dois em Proença-a-Nova, 49 na Sertã, sete em Vila de Rei, 91 em Penamacor e 13 em Oleiros.

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