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Rashford ganhou o palco do Teatro dos Sonhos no terceiro ato (e o United venceu o Wolves nos descontos)

Este artigo tem mais de 3 anos

Havia uma espécie de sensação de déjà vu em relação à estreia de Bruno Fernandes na Premier mas Rashford, com sorte à mistura, desfez o nulo aos 90+3' e deu vitória ao United frente ao Wolverhampton.

Marcus Rashford conseguiu desfazer o nulo nos descontos após grande passe de Bruno Fernandes num remate que desviou ainda em Saïss
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Marcus Rashford conseguiu desfazer o nulo nos descontos após grande passe de Bruno Fernandes num remate que desviou ainda em Saïss

Marcus Rashford conseguiu desfazer o nulo nos descontos após grande passe de Bruno Fernandes num remate que desviou ainda em Saïss

Uma vantagem, duas vantagens, empate no final. Numa altura onde a densidade de jogos na Premier League vai cruzando com os resultados surpresa e em que o segundo e o oitavo classificados à partida para a 16.ª jornada só tinham três pontos de diferença entre si, o Manchester United partia para a receção ao Wolverhampton ainda com esse sentimento de frustração pelo empate em Leicester após duas vantagens mas com a motivação extra de ter visto adversários diretos perderem pontos esta segunda-feira, como aconteceu no Chelsea-Aston Villa (1-1) e no Crystal Palace-Leicester (1-1) – o Everton-Manchester City foi adiado devido a um surto de Covid-19 no conjunto orientado por Pep Guardiola. Assim, e contas feitas, os red devils jogavam uma subida ao segundo lugar.

Um golo, uma assistência, apenas um ponto: Bruno voltou a ter uma exibição de tirar o chapéu mas defesa estragou-lhe a magia

Nem tudo foi fácil na temporada do conjunto de Solskjaer, longe disso. Aliás, e até ao início de novembro, quando a equipa perdeu em Old Trafford frente ao Arsenal, somava apenas duas vitórias em seis jogos. A partir daí, e quando o lugar do norueguês já era colocado em causa, a equipa iniciou uma série de resultados positivos quase sempre partindo em desvantagem ou dando a primeira parte ao adversário, chegando a esta fase entre Natal e Fim de Ano com oito encontros consecutivos sem derrotas (seis vitórias e dois empates) e a preparar um assalto à liderança tendo em vista a deslocação a Anfield para defrontar o Liverpool daqui a duas jornadas, tendo pelo meio mais uma partida em casa com o Aston Villa. Era por isso também essencial para o Manchester United travar a má campanha como visitado, onde ganhara apenas duas vezes entre dois empates e três derrotas em sete jogos.

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Na frente dessas aspirações estava, como já é habitual, Bruno Fernandes, o sétimo jogador mais valioso da Premier League com menos de um ano no Manchester United quase duplicando em termos de valor de mercado aquilo que custou quando foi contratado ao Sporting (90 milhões de euros), apenas atrás de Salah, Harry Kane, Sadio Mané, Kevin de Bruyne, Sterling e Alexander-Arnold. Em Leicester, o português marcou e assistiu, estando nesta altura como quinto melhor marcador da prova atrás de Salah (13), Son (11), Calvert-Lewin (11) e Vardy (11) sendo um médio. E se no ano passado marcara oito golos em 14 jogos para a Liga, este ano aumentou esse registo para dez no mesmo número de encontros, algo que já não acontecia com portugueses desde… Ronaldo.

O que ele está a fazer é verdadeiramente fenomenal. Os números dele são ridículos, espero que continue assim. Ele é melhor do que eu, é de uma casta diferente. Marca mais golos do que eu, cria mais golos do que eu… Gostaria de ter jogado com ele. Tem sido sensacional, faz a diferença. Agora, com o Bruno, parece que o United pode marcar quatro ou cinco golos a cada jogo”, comentou Paul Scholes, antigo médio e capitão dos red devils, apesar do 2-2 em Leicester.

“Ele é definitivamente um jogador que tem impacto nos resultados. Cria oportunidades, marca golos e assume riscos, algo que qualquer jogador do Manchester United deveria ter permissão para fazer e ser corajoso o suficiente para fazer. O Bruno é definitivamente um rapaz corajoso. Às vezes arranco os meus cabelos e digo que há um passe mais fácil para a direita, para a esquerda ou para trás, mas não se pode tirar isso do Bruno. Quero que ele seja o nosso ‘fator X’ e estou muito satisfeito com a sua influência nesta época e neste ano. Ele também está sempre lá a apoiar os seus companheiros, algo que faz parte da equipa. Mas também são importantes os jogadores da frente, há que perceber que ele veio para uma equipa que o ajuda muito”, destacou também Ole Gunnar Solskjaer.

E este seria um encontro especial por várias razões para Bruno Fernandes, do reencontro com os ex-companheiros no Sporting Rui Patrício e Daniel Podence aos colegas de Seleção Nelson Semedo, João Moutinho, Rúben Neves e mais recentemente Pedro Neto, ao facto também de defrontar a equipa contra quem jogou na estreia na Premier League pelo United, apenas uns dias depois de ter chegado a Manchester e contra um adversário liderado por Nuno Espírito Santo que passava nessa fase um momento de maior brilho do que o atual, muito marcado pelas ausências na equipa como a de Raúl Jiménez (três derrotas e quatro pontos nos últimos cinco jogos, apesar da igualdade nos minutos finais arrancada na receção ao Tottenham de José Mourinho). No final, e apesar de ter uma das melhores oportunidades da equipa, o médio não conseguiu marcar mas festejou a ascensão da equipa ao segundo lugar com um golo de Rashford nos descontos quando o nulo parecia um fim inevitável.

De regresso ao sistema de três defesas com Vítor Ferreira a juntar-se a Rúben Neves e João Moutinho e a dupla Pedro Neto-Adama Traoré solta na frente, Nuno Espírito Santo conseguiu na primeira parte surpreender o jogo do Manchester United. Os visitados tiveram mais bola e maior domínio territorial mas o Wolverhampton, dentro de uma estratégia de maior expetativa, foi bem mais pragmático no último terço e nas aproximações à baliza de David de Gea, com quatro boas intervenções a remates de Vítor Ferreira e Rúben Neves, ambos de fora da área, e de Saïss, na sequência de bola parada, já depois de ter acertado na trave de cabeça. Bruno Fernandes, após cruzamento da direita de Greenwood, viu Rui Patrício negar o golo pouco depois da meia hora de jogo, naquela que foi a única ocasião flagrante dos red devils até ao intervalo entre o maior número de tentativas dos visitantes.

No segundo tempo, apesar das muitas substituições nas duas equipas, as principais características do jogo foram-se mantendo e voltou a ser o Wolverhampton a ter uma das chances mais flagrantes de desfazer o nulo com De Gea a evitar o golo a Pedro Neto após remate cruzado na área. Se Rui Patrício foi vital com uma defesa determinante a manter o nulo no primeiro tempo, se João Moutinho voltou a ser um pêndulo no meio-campo com uma inteligência acima da média para perceber todos os momentos do jogo, se Pedro Neto foi sempre uma seta apontada à baliza contrária, Saïss, que voltou a ser gigante na defesa e nas bolas paradas ofensivas, acabou por entrar na história do jogo de forma inadvertida ao ver a bola bater no seu corpo após remate de Rashford na área aos 90+3′ num lance iniciado com um grande passe longo de Bruno Fernandes e que deu a vitória ao Manchester United.

[Clique na imagem para ver o golo do Manchester United-Wolverhampton em vídeo]

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