Portugal voltou a passar as 6.000 infeções diárias esta quarta-feira (mais concretamente 6.049) com o SARS-CoV-2, uma barreira que não era ultrapassada desde há mais de três semanas (a última vez foi a 5 de dezembro, com 6.087 novos casos). Segundo o boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS), tanto a região Centro, como Lisboa e Vale do Tejo e o Algarve atingiram máximos de novas infeções.
Pela primeira vez, Lisboa e Vale do Tejo ultrapassou os 2.000 casos diários: foram mais 2.097, um número que, ainda assim, coloca a região no segundo lugar dos novos casos registados, atrás do Norte. A região Centro também passou uma barreira: a dos mil casos diários (foram mais 1.063). O Algarve, com mais 220 infetados, atingiu igualmente um novo máximo.
Nas últimas 24 horas, Portugal registou mais 6.049 casos de infeção (no dia anterior tinham sido 3.336) e 79 óbitos (na terça-feira tinham sido 74). O número de óbitos é o mais alto no espaço de uma semana (na última quarta-feira, foram registadas 89 mortes).
O boletim dá ainda conta de mais 3.222 recuperados (são 331.016 desde o início) e menos 51 pessoas em vigilância pelas autoridades de saúde (para 91.090). Desde o início da pandemia, já morreram 6.830 pessoas devido à Covid-19 e foram confirmados 406.051 casos.
Norte com mais novos casos e mortes
Apesar dos máximos registados em várias regiões, o Norte voltou a ser a região com mais novos casos e também mais óbitos nas últimas 24 horas. Segundo o boletim da DGS, foram aí detetados mais 2.390 casos e 31 pessoas morreram. Segue-se Lisboa e Vale do Tejo (com 2.087 novas infeções e 25 mortes), o Centro (1.063 novos casos e 12 mortes), o Algarve (220 novos casos e duas mortes) e o Alentejo (201 novos casos e nove mortes).
A Região Autónoma dos Açores (mais 47 casos) e Região Autónoma da Madeira (mais 31) não tiveram mortes nas últimas 24 horas devido ao SARS-CoV-2.
Menos 34 internados, mas mais um em cuidados intensivos
O número de pessoas internadas devido à Covid-19 desceu — nas últimas 24 horas, há menos 34 pessoas em internamento, para um total de 2.896.
Já nos cuidados intensivos houve uma ligeira subida — há mais uma cama ocupada face ao dia anterior. Estão agora 487 doentes nestas unidades.
Um dos óbitos foi registado na faixa etária dos 50 aos 59 anos
Dos 79 óbitos registados nas últimas 24 horas, a maioria (60) deu-se na faixa etária dos 80 ou mais anos: morreram neste grupo 27 homens e 33 mulheres. Há ainda registo de uma morte, de uma mulher, no grupo de idades entre os 50 e 59 anos.
Na faixa etária seguinte, dos 60 aos 69 anos, morreram 4 mulheres e um homem. Na dos 70 aos 79 anos, registou-se a morte de oito homens e cinco mulheres.