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Kevin de Bruyne, o capitão que deu um dia de sonho a Zack Steffen (ou como o Man. City venceu o Chelsea)

Este artigo tem mais de 3 anos

Guardiola tinha vários jogadores com Covid e apostou no americano Zack Steffen, em estreia na Premier, na baliza. De Bruyne, o melhor em campo, deu-lhe um dia de sonho na vitória com o Chelsea (1-3).

Chelsea v Manchester City - Premier League
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O médio belga criou o primeiro golo do City, assistiu para o segundo e marcou o terceiro

Getty Images

O médio belga criou o primeiro golo do City, assistiu para o segundo e marcou o terceiro

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Pep Guardiola tem 49 anos. Ou seja, para um treinador de futebol e na teoria justificada por aquilo que vemos na maioria dos profissionais, pode ainda ter duas décadas, talvez três, de carreira pela frente. Contudo, a ideia que o catalão deixava sempre que falava sobre o assunto era a de que queria deixar o futebol ainda novo. Não queria perpetuar-se em nenhum clube, não tinha grande vontade de experimentar uma seleção nem sequer pretendia voltar aos sítios onde foi feliz. Os anos, porém, mudaram a perspetiva de Guardiola.

“Antes pensava que iria abandonar cedo. Agora penso que será quando for mais velho. Por isso nunca se sabe. Claro que sou agora melhor treinador. A experiência ajuda, especialmente pela forma como vivo a minha profissão”, disse o treinador na antevisão da visita ao Chelsea, semanas depois de ter renovado contrato com o Manchester City por mais duas temporadas.

Era com essa renovada experiência que Pep Guardiola estava a enfrentar um desafio que nunca tinha tido pela frente — nem ele nem qualquer outro. Com seis jogadores infetados com Covid-19, incluindo Eric Garcia, Kyle Walker e Gabriel Jesus, o treinador tinha ainda o guarda-redes Ederson em isolamento profilático e um caso de violação dos protocolos associados à pandemia no plantel. Benjamin Mendy, lateral francês, deu um jantar em casa com várias pessoas que não pertencem ao mesmo agregado familiar e até contratou um chef para preparar a refeição. O jogador pediu desculpa e o clube, para além de confirmar a existência de uma investigação interna, garantiu estar “desiludido” com Mendy.

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Mendy que, este domingo, começava no banco de suplentes na visita ao Chelsea — um Chelsea em crise, que não ganha há dois jogos consecutivos e onde até já se fala sobre a possibilidade de o recém-desempregado Thomas Tuchel substituir Frank Lampard caso o inglês não consiga tirar o clube da situação complicada em que se encontra. Em Londres, e apesar dos resultados sofríveis, Lampard continuava a tentar manter um discurso otimista e de contínua evolução.

Covid-19. Benjamin Mendy infringe regras e Manchester City já tem seis casos

“É um empate, contra uma boa equipa, e a exibição foi boa. Acho que merecíamos ganhar o jogo. Estamos a atravessar um caminho difícil e sabemos que queremos melhorar. Vimos muitos sinais hoje, na atitude da equipa (…) Não fiquei desagrado com nada, sem ser o facto de termos concedido aquele golo. Além dessa, não concedemos muitas oportunidades. Mas também não marcamos mais golos que nos poderiam ter dado algum conforto. Mas fiquei agradado com os jogadores que entraram, fiquei agradado com a atitude”, explicou o treinador depois do empate com o Aston Villa, num discurso que mereceu algumas críticas pela falta de intensidade e ausência de explicações para a crise de resultados da equipa.

Era neste contexto que Manchester City e Chelsea se encontravam este domingo, em Stamford Bridge, com Guardiola a ter de apresentar um onze algo alternativo mas com os três portugueses do plantel: sem Ederson, o norte-americano Zack Steffen era o guarda-redes titular (e estreava-se na Premier League) e Phil Foden também começava de início no meio-campo. No banco, para lá de Agüero, Mendy, Fernandinho e Mahrez, multiplicavam-se os nomes jovens e desconhecidos, como Liam Delap, Taylor Harwood-Bellis e Luke Mbete-Tatu. Do outro lado, Lampard apostava em Ziyech, Werner e Pulisic na frente de ataque e deixava Giroud, Abraham e Havertz no banco.

O Chelsea começou melhor, com facilidade para chegar ao último terço adversário, mas depressa foi completamente atropelado por um Manchester City que fez lembrar os melhores tempos do Barcelona de Guardiola. De Bruyne foi o primeiro a assustar, com um remate ao lado depois de um passe venenoso de Cancelo (16′), mas o golo surgiu logo depois: o médio belga, novamente ele, apareceu na esquerda, solicitou Phil Foden à entrada da grande área e o jovem inglês assistiu Gündoğan, que rodou sobre um adversário e atirou para bater Mendy (18′).

Nos instantes seguintes, o segundo. Phil Foden combinou com De Bruyne mas perdeu na grande área e o alívio incompleto da defesa do Chelsea ofereceu a bola novamente ao belga, que devolveu ao inglês e viu o jovem médio encostar de primeira na antecipação a Thiago Silva (21′). Até ao intervalo, foi a vez de o próprio De Bruyne marcar, na recarga a um remate ao poste de Sterling (34′).

Já na segunda parte e por volta da hora de jogo, Lampard lançou Hudson-Odoi e Billy Gilmour e o Manchester City entrou totalmente em modo gestão. Bernardo Silva parece ter assumido por completo um papel preponderante numa zona mais central, em substituição de David Silva, e permite agora que Rodri pressione mais à frente e que Gündoğan se aventure por movimentações ofensivas como aconteceu no lance do primeiro golo. A função do jogador português, outrora um elemento fulcral no ataque e na finalização, é agora muito mais construtiva e plural. Ou, até por outras palavras, mais adulta.

A um quarto de hora do fim, Guardiola mexeu pela primeira vez e trocou Gündoğan por Fernandinho, de forma a blindar ainda mais um setor defensivo que estava completamente em modo treino. Mahrez e Agüero também ainda entraram nos cinco minutos finais e Hudson-Odoi fez o golo de honra dos blues já nos descontos (90+2′). O Manchester City venceu inequivocamente em Stamford Bridge, apesar das ausências por Covid-19, e está agora no quinto lugar da Premier League: num jogo onde Kevin De Bruyne, com um golo e envolvimento nos outros dois, foi claramente o melhor em campo e deu um dia perfeito ao estreante Zack Steffen. Quanto ao Chelsea, mantém a crise, somou a terceira jornada seguida sem ganhar e está agora em oitavo, com os mesmos pontos do 10.º.

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