Ao vender 1415 veículos eléctricos entre Janeiro e Dezembro de 2020, a Renault viu as transacções de modelos alimentados exclusivamente a bateria aumentarem 27,8% face a 2019, o que lhe permitiu liderar o mercado nacional neste segmento.

Só em Dezembro, a marca francesa encerrou o ano colocando no mercado 215 novos veículos, bem acima das 66 unidades comercializadas no mesmo período do ano anterior. Entre a gama da Renault, o destaque foi obviamente para o Zoe, que representou 85,4% das vendas da marca, com o novo Twingo e os comerciais Kangoo e Master a darem o seu contributo.

A Tesla, depois de liderar o mercado em 2019, falhou este ano o primeiro lugar por apenas duas unidades, mas a segunda posição no ranking deve-se sobretudo ao facto de as suas vendas terem caído dos 1979 modelos transaccionados em 2019, para 1413 em 2020, uma redução de 28,6%. A falta de unidades do Model 3 para abastecer o mercado europeu, o que se manterá até começar a ser produzido na Alemanha, explica parte da quebra das vendas em Portugal, mas os Model S e X tão pouco estiveram ao nível de 2019, tendo comercializado em 2020 apenas 32% do ano anterior.

O 3º lugar das vendas de eléctricos no mercado português pertenceu à Nissan, que viu as vendas do Leaf e da e-NV200 caírem 30,8%, para apenas 1218 unidades. A procura pelo furgão eléctrico até aumentou ligeiramente, pelo que foi a redução das vendas do Leaf, que em 2020 colocou no mercado menos 553 unidades, que explica a perda de mercado.

Sobretudo com recurso ao e-208 e ao e-2008, a Peugeot ascendeu à 3ª posição do segmento dos carros a bateria, com 770 unidades, ultrapassando a Hyundai, com 554 veículos vendidos, a crescer 5,3%, e a Smart, com 518 carros novos. A usufruir do arranque das entregas do ID.3, a Volkswagen foi a sétima marca que mais vendeu carros a bateria em 2020, ao transaccionar 318 veículos novos, em que mais de metade foram da versão de lançamento do ID.3.

Entre as marcas de luxo, a Jaguar foi a líder com 293 unidades do I-Pace. De seguida, posicionou-se a Mercedes (244), que além do EQC contou com o furgão eléctrico EQV, à frente da BMW, com 209 unidades do i3, e da Audi, com 200 e-tron.

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