Mais 9.927 casos de infeção confirmada e 95 óbitos. O boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado esta quinta-feira aponta para uma pequena desaceleração do número de novos casos em relação ao recorde de 10.027 da véspera. É um número que António Costa já tinha avançado, em termos aproximados, no final da reunião do Conselho de Ministros – e que, tanto nos óbitos como nos novos casos, são os segundos piores dias da pandemia. E o número de internados voltou a subir, pelo oitavo dia consecutivo, para 3.333 pessoas nos hospitais, sinalizando a pressão crescente sobre o Serviço Nacional de Saúde.
O número de vítimas mortais subiu em relação às 24h anteriores. Os 95 óbitos relatados no boletim desta quinta-feira igualam o segundo pior dia de sempre (que tinha sido a 11 de dezembro último). O dia em que se reportaram mais mortes com Covid-19 foi, até ao momento, o dia 13 de dezembro – 98 vítimas.
Até ao momento, as autoridades de saúde atribuíram ao novo coronavírus 7.472 óbitos.
Tanto a região do norte como Lisboa e Vale do Tejo tiveram mais de 3.500 novos casos nas 24h até à meia-noite desta quinta-feira, numa altura em que existe um relativo equilíbrio entre as regiões mais populosas representadas no boletim da DGS.
Segundo o relatório, houve 3.554 novos casos no norte e 3.501 infeções confirmadas em Lisboa e Vale do Tejo.
A estes acrescem os 1.855 novos diagnósticos no centro, 574 novos casos no Alentejo e 348 no Algarve. Os 68 novos casos nos Açores e os 27 na Madeira completam a contagem dos 9.927 novos casos a nível nacional.
No total, já foram confirmadas em Portugal 456.533 infeções com o novo coronavírus.
O boletim diário da DGS aponta para 3.333 internados (mais 40 do que na véspera) e, em termos líquidos, um aumento de 1 no número de pessoas em cuidados intensivos, para um total de 514.
É o oitavo dia consecutivo de aumento no número de internamentos hospitalares, elevando o total para estes 3.333 – o quinto total mais elevado de sempre. O máximo foi os 3.367 internamentos de 7 de dezembro.
Já quanto ao número de doentes em estado crítico, por isso em unidades de cuidados intensivos, os dados da DGS apontam para a 10ª contagem mais elevada de sempre (536 em finais de novembro foi o pico).
O boletim aponta, também, para 3.476 casos de recuperação confirmada. Subtraindo os recuperados e os óbitos ao número de novos casos, obtém-se um aumento de 6.356 casos ativos – para 93.360, o dobro dos que havia em finais de outubro.
Um dos 95 óbitos reportados neste boletim diz respeito a um homem que estava na casa dos 40 anos, uma faixa etária onde já morreram 63 pessoas, até ao momento.
De resto, houve nestas 24 horas dois óbitos entre os 50 e os 59 anos, cinco mortes entre os 60 e os 69 anos e 25 óbitos com entre 70 e 79 anos. As restantes vítimas tinham mais de 80 anos, segundo a DGS.
A zona do país onde se verificaram mais mortes com Covid-19 foi Lisboa e Vale do Tejo (38) e o norte do país (27). Adicionalmente, houve 17 vítimas no centro, 10 no Alentejo e 3 no Algarve.