Se para quem tem carro próprio evitar contactos com muita gente, na viagem para o trabalho, parece ser tarefa fácil, a verdade é que isso não acontece com quem tem de se deslocar de transportes públicos. A solução passa por recorrer às alternativas que, ao longo dos últimos anos, têm reinventado a mobilidade urbana: as bicicletas e as trotinetes elétricas.

A pandemia de Covid-19 mudou drasticamente a nossa realidade. Já muito se falou sobre o teletrabalho, que revolucionou os hábitos laborais a nível mundial, mas também há outra conduta do dia a dia que sofreu grandes alterações: a forma como nos movemos. Além disso, nem todos os empregos podem ser realizados a partir de casa, pelo que houve quem continuasse a deslocar-se para o posto de trabalho ou, após o estado de emergência, o fosse fazendo de forma mais ou menos frequente.

Segundo o relatório da Comissão dos Transportes e do Turismo (TRAN) da União Europeia, “COVID-19 and urban mobility: impacts and perspectives”, publicado em setembro, o recurso a transportes públicos ou boleias partilhadas diminuiu drasticamente na sequência do impacto do Coronavírus. Os cidadãos preferiram recorrer a veículos privados, nomeadamente carros e bicicletas, ou, quando possível, caminhar. Naturalmente, a adaptação foi facilitada pelo facto de, nos últimos anos, as entidades terem apostado em novas formas de mobilidade nos centros urbanos, como vias destinadas a bicicletas ou espaços sem trânsito automóvel.

A mobilidade em Portugal em tempos de Covid-19

Quando, no dia 11 de março, a Organização Mundial de Saúde declarou a Covid-19 como uma pandemia mundial, muitos setores foram amplamente afetados, como é o caso dos transportes. O facto de a mobilidade ser limitada, com a proibição de deslocações desnecessárias e a redução de passageiros em transportes públicos, condicionou a rotina da população. A movimentação habitual deixou de ser possível, pelo menos da forma rotineira, sendo que se estabelecerem novas tendências de mobilidade.

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É possível perceber o que aconteceu em Portugal, e até especificamente nalgumas cidades, graças a aplicações desenvolvidas pela Apple e pela Google.

Segundo alguns relatórios de tendências de movimentação da Apple Portugal, perante a necessidade de se moverem, os portugueses recorreram mais à deslocação de carro (próprio ou alugado). Por seu lado, a procura de transportes reduziu em 35%, enquanto a mobilidade para o trabalho teve uma quebra de 17%, no mesmo período de tempo, segundo dados Google.

As diferenças na mobilidade em Lisboa são amplas e, no início do confinamento, até drásticas. Segundo os dados da Google, desde março até 14 de dezembro houve uma redução na ordem dos 41% relativamente às tendências de mobilidade em centrais de transportes públicos, uma quebra maior do que aquela que foi notada nos locais de trabalho, que se situou em menos 26%. Já relativamente ao total do país, e tendo em conta que algumas localidades não têm as mesmas facilidades de mobilidade sustentável, o recurso a carros – a fim de evitar ajuntamentos – foi evidente.

E em termos de transportes alternativos? Após uma descida inicial, os números de bicicletas alugadas subiu mais rapidamente do que a mobilidade a pé ou de carro, o que demonstra que Lisboa não escapa à norma. Além disso, segundo dados do KuantoKusta, a procura de bicicletas cresceu 500% em Portugal entre maio e julho, o que levou ao esgotamento do stock.

Ilustração: HAGA

Carros SEAT amigos do ambiente

A mobilidade sustentável tem vindo a ser uma aposta cada vez mais frequente no planeamento urbano, sobretudo como consequência das preocupações em relação às alterações climáticas. No entanto, essa consciência não se limita a transportes alternativos, estendendo-se à redução do impacto dos meios que já utilizamos. Desta forma, as empresas automóveis têm procurado soluções para os condutores: os carros elétricos ou com combustíveis alternativos têm vindo a solidificar o seu lugar no mercado.

Os carros elétricos não só são sustentáveis, com poucas ou zero emissões, como trazem benefícios económicos para quem escolhe um carro mais amigo do ambiente:

  • Os custos de consumo são bem mais reduzidos;
  • Subsídios para clientes BEV/PHEV, nomeadamente isenção ou desconto de taxas de impostos (consoante o país);
  • Alguns locais de estacionamento e portagens com custos mais baixos.

As vantagens energéticas estão provadas e, como tal, não é de estranhar que tenham vindo a surgir novos modelos nesta linha. Há duas opções em termos de energia: o eTSI (mHEV – Mild Hybrid Electric Vehicle) e o e-Hybrid (PHEV – Plug-In Hybrid Electric Vehicle). No primeiro caso, o SEAT eTSI auxilia eletricamente o funcionamento do motor de combustão quando acelera e, por sua vez, recorre à travagem regenerativa para carregar a bateria. Em relação ao e-Hybrid, pode optar pelo motor elétrico ou por gasolina – autonomia de 800 km –, sendo que se destaca pela sua autonomia com capacidade de 204 cv.

Algumas opções SEAT:

  • Leon e-Hybrid: autonomia até 60km (autonomia total a gasolina de 800 km), emissões baixam 70% em relação a um carro a combustão;
  • Leon Sportstourer e-Hybrid: autonomia até 60 km (autonomia total a gasolina de 800 km), em comparação com um carro a combustão as emissões reduzem 70%;
  • CUPRA Tavascan Electric Concept: zero emissões de escape, consegue alcançar os 100km/h em menos de 6,5 segundos;
  • CUPRA Leon e-Racer: primeiro carro de competição 100% elétrico, os quatro motores são alimentados por 6072 baterias.

Por outro lado, o gás natural comprimido (GNC) é um dos recursos que beneficia um estilo de vida a pensar no meio que nos rodeia. A SEAT tem uma das mais amplas gamas de carros com GNC, como o Ibiza TGI, o Arona TGI ou o Leon TGI, que visam dar resposta não só à preocupação relacionada com a poluição, mas também proporcionam uma grande eficácia ao utilizador. Estes veículos ganham vida na fábrica da SEAT, em Martorell (Espanha), que fez notícia por baixar, entre 2010 e 2019, o seu impacto ambiental em 34%.

  • Os carros GNC emitem menos 25% de CO2 do que um equivalente a gasolina;
  • Já em relação ao preço do GNC, este é até 50% mais barato do que o equivalente a gasolina e até menos 30% do que um diesel.

Outra opção vantajosa para o seu bolso e para o meio ambiente é a versão ECO TSI do modelo que vai adquirir. Alguns dos modelos, a gasolina, são o SEAT Leon, o SEAT Leon Sportstourer e o SEAT Ateca. Também os automóveis diesel SEAT: TDI são conhecido pelo seu consumo económico, emissões reduzidas e potência elevada (binário). É o caso do SEAT Ateca, SEAT Alhambra – também equipado com um catalisador Selective Catalytic Reduction –, SEAT Ibiza e SEAT Arona.

Já o Sistema Start & Stop destaca-se como apoio a uma condução mais sustentável. Este sistema desliga o motor aquando da paragem do veículo e, assim, o motor funciona ao ralenti para gastar menos combustível.

Convivência na estrada – as ferramentas que ajudam o condutor

Uma coisa é certa: a convivência dos automóveis, das bicicletas e das trotinetes nos centros urbanos veio para ficar. Portanto, todos os veículos devem contribuir para uma coexistência segura, sendo que, além da atenção normal que deve ter durante a condução, há ferramentas do seu automóvel que o podem auxiliar. Sem esquecer, claro, a segurança dos peões.

De forma a facilitar este esforço do condutor, os modelos SEAT têm uma série de equipamentos que apoiam a condução (varia de modelo para modelo):

  • Deteção no ângulo morto: identifica veículos no ângulo morto do seu automóvel quando tenciona mudar de faixa;
  • Cruise Control Adaptativo/Front assist: recorre a sensores de radares para assegurar a distância de segurança em relação a quem segue à sua frente, ajustando a velocidade se necessário. Se estiver em risco de colisão, o carro trava automaticamente;
  • Assistente de Saída (marcha-atrás): o Aviso de Trânsito Cruzado à Retaguarda para automaticamente o seu carro perante um obstáculo inesperado e avisa com sons da aproximação a outros veículos;
  • Câmara de visão traseira com sensor Park Assist: com a visão da traseira do seu automóvel, consegue controlar a manobra com toda a segurança;
  • Sistema de proteção de peões: sinaliza peões e obstáculos na estrada, podendo até ativar os travões caso antecipe que o condutor não o vai conseguir fazer em tempo útil.