Portugal passou esta terça-feira as 8.000 mortes com Covid-19, com mais 155 óbitos registados nas últimas 24 horas, de acordo com o boletim diário divulgado pela Direção-Geral da Saúde (DGS). É o dia com mais mortes desde o início da pandemia.
Segundo o boletim da DGS, foram detetados 7.259 novos casos nas 24 horas até à meia-noite desta terça-feira, mais do que os cerca de 5.600 da véspera. Desde que a pandemia começou, o país já registou 496.552 casos de infeção com o vírus que provoca a Covid-19 e 8.080 óbitos. Nas últimas 24 horas, recuperaram 6.028 pessoas, para um total de 378.084 pessoas curadas desde o início.
Mais de 4.000 internados nos hospitais
O boletim da Direção-Geral de Saúde aponta, também, para um novo máximo histórico no número de pessoas internadas nos hospitais portugueses com Covid-19. Eram, à meia-noite desta terça-feira, 4.043 pessoas, um aumento de 60 doentes. Desse total, 599 estavam em unidades de cuidados intensivos (UCI), mais 32 do que na véspera.
Tanto o número total de internados como de internados em cuidados intensivos são os números mais elevados desde que a pandemia começou.
Maior parte dos casos surgiu em Lisboa e Vale do Tejo
É na região de Lisboa e Vale do Tejo (LVT) que está a maior “fatia” dos novos casos que surgiram nestas 24 horas. Segundo o boletim da DGS, registaram-se nessa zona do país 3.201 novos casos de infeção pelo novo coronavírus e 68 mortes.
Na zona norte, as autoridades de saúde indicam 2.180 novos casos (e 36 mortes), ao passo que no centro do país houve 1.129 casos (também se registaram 36 mortes). A estes, juntam-se os 434 infetados no Alentejo (região que tem mais 12 mortes) e os 143 infetados no Algarve (com mais uma morte). Nos Açores surgiram mais 101 casos (sem mortes registadas) e na Madeira mais 71 infetados (e duas mortes), segundo a DGS.
Um dos mortos estava na faixa etária dos 40 anos
Um dos 155 óbitos registados nas últimas 24 horas estava na faixa etária dos 40-49 anos, indica a Direção-Geral de Saúde. Nesta faixa etária já morreram 73 pessoas.
O boletim diário da DGS aponta, também, para quatro homens que morreram e que tinham entre 50 e 59 anos. A estes, juntam-se 17 pessoas com entre 60 e 69 e que não resistiram à infeção.
Os restantes óbitos – 133 – tinham mais de 70 anos.