A Google anunciou esta quarta-feira o lançamento de um fundo para apoiar projetos a combater a desinformação sobre as vacinas para a Covid-19 no valor de até três milhões de dólares (2,4 milhões de euros), a nível global.

A disponibilização das vacinas contra o novo coronavírus tem vindo a aumentar a desinformação (fake news) sobre a imunização, pelo que “para apoiar estes esforços de desmistificação, o Google News Initiative está a lançar o ‘Covid-19 vaccine counter-misinformation open fund’ no valor de até três milhões de dólares”, refere a tecnológica.

O fundo aceita candidaturas de projetos que “pretendam alargar o alcance da verificação de factos, em particular aquelas audiências que sejam desproporcionalmente afetadas pela desinformação”.

O fundo é global, o que significa que as entidades portuguesas podem candidatar-se.

“Está aberto a organizações de notícias de todas as dimensões que tenham um histórico comprovado na verificação de factos e atividades semelhantes ou que tenham uma parceria com uma organização com esse reconhecimento”, refere a Google.

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“Iremos dar prioridade aos projetos colaborativos com equipas interdisciplinares e formas claras para medir o sucesso”, referindo que as candidaturas elegíveis podem “incluir uma parceria entre um projeto de verificação de factos estabelecido e um media com forte implantação numa comunidade específica ou uma plataforma tecnológica colaborativa para jornalistas e médicos para detetarem fontes de desinformação e publicarem verificações de factos”.

O júri, composto por 14 pessoas, inclui desde o responsável pela Google News Initiative, Ludovic Blecher, passando por Andy Pattison, diretor de soluções digitais da Organização Mundial de Saúde (OMS) ou Susannah Eliott, presidente executiva da Australian Science Media Centre, entre outros.

Em paralelo, a Google irá continuar a disponibilizar informação de alta qualidade e de confiança sobre as vacinas nos nossos produtos. Vamos continuar a alargar o número de países com painéis de informação sobre as vacinas autorizadas na pesquisa Google e iremos continuar a identificar verificação de factos no Google usando o ClaimReview”, conclui.