Foi um dia de informação contraditória sobre e para Marcelo Rebelo de Sousa. Primeiro, teve um teste positivo à Covid-19, que foi contrariado por dois outros posteriores, que não detetaram o novo coronavírus. Depois, foram as duas recomendações, em sentido oposto, das autoridades de saúde: ora podia ir ao debate presencialmente com os outros candidatos na RTP, ora tinha de ficar em casa e entrar por videoconferência. No fim, o atual Presidente da República disse-se “muito irritado” com as autoridades de saúde, por não ter recebido por escrito uma posição final sobre o que podia fazer.

Mas vamos por partes. Na quarta-feira passada, Marcelo Rebelo de Sousa teve conhecimento de que um membro da sua equipa, com quem teve contacto, testou positivo ao SARS-CoV-2. O presidente autoisolou-se, fez um teste, que deu negativo e, depois da indicação das autoridades de saúde de que tinha sido um contacto sem risco, voltou à ‘vida normal’, debates presidenciais incluídos.

Só que na segunda-feira, a Presidência da República anunciou que Marcelo Rebelo de Sousa tinha testado positivo. E é aqui que começa a saga dos testes. O comunicado da Presidência informava que Marcelo tinha feito, no domingo, um novo teste PCR, que dera negativo, e um teste antigénio (rápido) nessa manhã, que resultara igualmente negativo. Mas, que mais tarde, às 21h40, o resultado de um segundo teste PCR viera positivo para o novo coronavírus.

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