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Phil Foden tem 20 anos e é o melhor marcador do Manchester City: mas Bernardo nem tem de marcar para provar que está de volta

Este artigo tem mais de 3 anos

Phil Foden fez o golo da vitória do Man. City contra o Brighton e já é o melhor marcador da equipa esta época. Contudo, Bernardo nem precisa de marcar para dizer que está de volta: basta quase marcar.

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O jogador português ficou muito perto de fazer o segundo golo da equipa de Guardiola num lance em que acertou no poste

POOL/AFP via Getty Images

O jogador português ficou muito perto de fazer o segundo golo da equipa de Guardiola num lance em que acertou no poste

POOL/AFP via Getty Images

Pep Guardiola é dos treinadores que mais defende os jogadores. Está constantemente preocupado com o tempo que os atletas têm para a família, com o calendário sempre apertado que esta temporada se tornou simplesmente caótico e até com as faltas mais duras que os adversários cometem contra os jogadores do Manchester City. Um desses momentos aconteceu em janeiro de 2018, antes de Guardiola conquistar qualquer título pelo clube inglês e na sequência de uma lesão de Leroy Sané durante um jogo com o Cardiff, para a Taça de Inglaterra.

Para os olhos do mundo, ficaram as palavras de Guardiola na conferência de imprensa, proferidas diretamente para os árbitros: “Por favor, protejam os jogadores. Não os jogadores do Manchester City, todos os jogadores. A única coisa que podem fazer é isso, proteger os jogadores. Ou vai voltar a acontecer”. Para os olhos dos que estavam no túnel naquela noite — ou, de forma mais alargada, para os olhos dos que viram o documentário “All or Nothing: Manchester City”, da HBO –, ficaram as mesmas palavras mas com outros decibéis: Guardiola fez o percurso até ao balneário a gritar com a equipa de arbitragem, pedindo insistentemente que protegessem os jogadores, até ser empurrado pelo então adjunto Mikel Arteta, agora treinador do Arsenal.

Esse momento é o ex libris da filosofia de Pep Guardiola. Uma filosofia vencedora que se prende com a proteção dos atletas, com a noção de que é necessário cuidar do plantel para obter bons resultados. Bons resultados que demoraram a chegar neste início de temporada — uma demora que o espanhol atribuiu à ausência de férias entre uma época e outra, aos recorrentes três jogos por semana e às infeções por Covid-19 que foram surgindo, deixando jogadores de fora das opções por, pelo menos, duas semanas. Contudo, e entre o fim de 2020 e o início de 2021, o Manchester City conseguiu seis vitórias consecutivas, colou-se ao Everton e ao Tottenham e entrava para esta jornada com a possibilidade de ficar a um ponto do Liverpool e a quatro do líder Manchester United, tendo ainda um jogo a menos. O segredo para essa mudança? Correr menos.

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“A única diferença é que estamos a correr menos. Estávamos a correr demasiado. Sem a bola, tens de correr. Mas com a bola, tens de andar ou correr muito menos: ficar na posição e deixar a bola correr, não tu. Isso melhorou nos últimos jogos”, explicou o espanhol na antevisão da receção desta quarta-feira ao Brighton. “No início, perdemos um bocadinho o ritmo e isso é culpa minha. Não jogámos bem no início da época para merecermos estar no topo. Perdemos pontos com o West Bromwich e o West Ham. A mensagem não estava clara mas recuperámos os princípios de que precisamos. Além disso, os jogadores precisam de tempo para chegar à melhor foram depois de não terem tido pré-época, e é normal que depois de bons resultados e boas exibições eles consigam visualizar as coisas como faziam no passado”, acrescentou Guardiola, que não podia contar com Agüero, a cumprir isolamento profilático por ter tido contacto com alguém que testou positivo para a Covid-19, nem com Laporte, que está lesionado.

Contudo, o treinador espanhol já tinha Sterling à disposição e o avançado inglês começava no banco contra o Brighton, o 17.º classificado da Premier League, apenas três pontos acima da zona de despromoção. Os três portugueses — Rúben Dias, João Cancelo e Bernardo Silva — mantinham a titularidade, enquanto que o ataque ficava reservado para Mahrez, Foden e o avançado ex-Mónaco, que voltava a atuar como falso ‘9’, sendo que Gabriel Jesus estava no banco. Ederson, que falhou os últimos jogos por também ter cumprido isolamento, voltava à baliza.

No Etihad, a primeira oportunidade pertenceu a De Bruyne, que permitiu a defesa de Sánchez depois de uma assistência de Gündoğan (14′). O Brighton respondeu com um remate ao lado de Trossard (19′) mas um erro de Webster, que desviou um passe de De Bruyne para o guarda-redes, acabou por originar uma boa ocasião para o City: o árbitro da partida assinalou atraso e o médio belga, na conversão do livre indireto, acabou por acertar na barreira (30′). A equipa de Pep Guardiola colocou o pé no acelerador nos últimos minutos da primeira parte, com oportunidades consecutivas de De Bruyne (41′) e Gündoğan (42′), mas o golo estava reservado para Phil Foden.

O jovem jogador do Manchester City recebeu de De Bruyne na esquerda, puxou para dentro e rematou rasteiro, para a zona mais próxima do poste da baliza de Sánchez (43′). Foden, que tem 20 anos, tornou-se assim o melhor marcador da equipa em todas as competições esta temporada, com oito golos, enquanto que De Bruyne superou Thierry Henry para se tornar o 11.º jogador com mais assistências na Premier League (75), numa lista que é liderada por Ryan Giggs.

Na segunda parte, Mahrez foi o primeiro a causar perigo, com um remate ao lado depois de uma assistência de João Cancelo (58′), e Bernardo Silva teve nos pés o segundo golo logo de seguida. O lance começou com Gündoğan, que rematou para defesa de Sánchez; na recarga, o jogador português tirou um adversário da frente com um pormenor delicioso e acertou no poste de pé esquerdo (59′). Guardiola mexeu duas vezes, ao trocar Mahrez e Foden por Gabriel Jesus e Sterling, e o Manchester City acabou por desperdiçar o segundo golo já nos descontos, com Sterling a falhar uma grande penalidade que tinha sido sofrida por De Bruyne (90+2′). Os citizens acabaram por vencer pela margem mínima, apesar da superioridade demonstrada ao longo de toda a partida.

O Manchester City ganhou pela sétima partida consecutiva, igualou Everton e Leicester e saltou para o terceiro lugar da Premier League, apenas atrás de Liverpool e Manchester United mas com um jogo a menos. Phil Foden marcou o golo da vitória da equipa de Pep Guardiola mas Bernardo Silva nem precisou de um golo para provar que está de volta. Depois de um arranque de temporada muito pobre, em que perdeu protagonismo no clube e no movimento ofensivo da equipa, o jogador português marcou duas vezes no jogo da Taça contra o Birmingham e, esta quarta-feira, explicou que voltou aos melhores dias através de um “túnel” e de um remate ao poste.

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