Artigo atualizado ao longo do dia

Com o dia dedicado ao Minho, João Ferreira começou com uma reunião à porta fechada na Escola Superior Agrária de Ponte de Lima, em Viana do Castelo, para depois falar sobre as assimetrias regionais que se notam “até a poucos quilómetros da costa”. É o que acontece aqui, a cerca de meia hora do oceano Atlântico, há lamentos sobre o despovoamento e a constatação que aquilo que está inscrito na Constituição — que, notou João Ferreira, “atribui ao Estado a responsabilidade de progressivamente eliminar desigualdades”— não está a ser cumprido. “Caminhamos no sentido oposto ao que diz a Constituição”, afirmou o candidato presidencial.

Com os alunos a espreitar aqui e ali a movimentação de jornalistas, numa manhã em que as estradas ainda estão cobertas por uma camada de gelo, o sol ajuda a aquecer e nesta escola superior há ainda outro objetivo. João Ferreira não põe de parte a formação em biólogo e, depois de ontem ter recolhido o apoio de quase 300 ecologistas, está na Escola Superior Agrária de Ponte de Lima para chamar à atenção para a ligação que existe entre o “ensino e os setores produtivos”. “O compromisso com as questões ambientais tem que ser transversal, a questão das alterações climáticas, as questões da produção, do ensino e da investigação todas têm ligação aos setores produtivos”, apontou João Ferreira.

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